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CPMI do INSS ouve membro da Conafer e vota se convoca Messias e Zema

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CPMI do INSS ouve membro da Conafer e vota se convoca Messias e Zema

A CPMI que apura fraudes no INSS vota, nesta quinta-feira (4/12), uma série de requerimentos para convocar autoridades e empresários, entre eles o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro; o ministro-chefe da AGU e indicado ao STF, Jorge Messias; Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”, filho do presidente Lula; o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira.

Segundo Viana, a comissão “seguirá com seriedade, compromisso e transparência absoluta”, ressaltando que “viúvas, órfãos e aposentados merecem a verdade inteira, doa a quem doer”.

Farra do INSS

A sessão desta quinta-feira começará às 9h e terá como primeiro depoente Silas da Costa Vaz, secretário da Conafer. Ele foi convocado após relatório da CGU apontar que 97,6% dos beneficiários entrevistados afirmaram não ter autorizado os descontos realizados em seus benefícios. Quase 96% também disseram não fazer parte das associações que cobraram as mensalidades.

Em seguida, a CPMI ouvirá Américo Monte Júnior, presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB). A entidade está na mira por supostas irregularidades ligadas a descontos indevidos.

Votação de 181 requerimentos

A comissão deve votar 181 requerimentos, incluindo convocações de autoridades e empresários ligados a operações suspeitas de empréstimos consignados e favorecimentos financeiros.

Entre os nomes na pauta estão:

A convocação do ministro-chefe da AGU, Jorge Messias, será votada pelo colegiado após denúncias sobre o rombo no INSS que teriam chegado à Advocacia-Geral da União durante sua gestão como advogado-geral da União. A base governista já sinalizou que tentará barrar o pedido, como ocorreu em reuniões anteriores da CPMI.

Entre os itens da pauta também estão pedidos de quebra de sigilo bancário e fiscal da Zema Crédito Financeira, com o objetivo de investigar a “eventual vinculação entre decisões administrativas do governo federal, interesses eleitorais e atividades da financeira”, segundo o deputado Rogério Correia. A convocação do governador Romeu Zema é defendida por aliados do governo, que veem na oitiva uma oportunidade de desgastar um adversário político.

 

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