MAIS

    Crime da 113 Sul: Justiça autoriza produção de novas provas. Veja quais

    Por

    O juiz Heversom B’Adia, do Tribunal do Júri de Brasília, autorizou que a defesa de Adriana Villela produza novas provas em relação ao caso conhecido como Crime da 113 Sul.

    Entre as permissões que constam em decisão desta segunda-feira (15/12), estão relatórios que serão produzidos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) sobre ligações telefônicas realizadas entre envolvidos no caso à época. O prazo é de 15 dias.

    Adriana chegou a ser condenada a 61 anos de prisão. Ela foi acusada de ser a mandante do assassinato dos pais, José Guilherme e Maria Villela, e da funcionária da família, Francisca Nascimento da Silva. Em setembro deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a condenação e a pronúncia de Adriana, de forma que o processo voltou à fase inicial.

    Leia também

    No Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), a defesa de Adriana pediu a reconstituição do trajeto completo da arquiteta no dia do crime, 28 de agosto de 2009. Em relação a esse requerimento, o juiz determinou que a PCDF elabore e junte aos autos, com base nas informações e elementos já constantes do processo, relatório informativo do trajeto da arquiteta na data dos fatos, no prazo de 5 dias.

    O magistrado ainda determinou que os advogados de Adriana tenham “acesso integral às mídias do auto” e que a PCDF conceda acesso “todos os depoimentos prestados” na época do crime. O prazo para o cumprimento é de 5 dias.

    O juiz ainda autorizou que o síndico do bloco C da 113 Sul, prédio em que ocorreu o assassinato, seja oficiado e informe quais porteiros trabalharam nos dias 27, 28, 29, 30 e 31 de agosto de 2009, para que possam ser novas testemunhas do caso.

    Foram negados os pedidos de perícia e degravação sobre os dados digitais dos arquivos constantes do processo.

    Crime da 113 Sul: Justiça autoriza produção de novas provas. Veja quais - destaque galeria6 imagensCrime da 113 Sul: Justiça autoriza produção de novas provas. Veja quais - imagem 2Carolina Villela, filha de Adriana Villela, chega ao STJ para acompanhar julgamento do recurso da mãeCrime da 113 Sul teve novos desdobramentos esse anoA mulher costumava postar fotos em meio à naturezaAdvogado de Villela, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay Fechar modal.MetrópolesAdriana Villela, no julgamento em 20191 de 6

    Adriana Villela, no julgamento em 2019

    Crime da 113 Sul: Justiça autoriza produção de novas provas. Veja quais - imagem 22 de 6

    Rafaela Felicciano/MetrópolesCarolina Villela, filha de Adriana Villela, chega ao STJ para acompanhar julgamento do recurso da mãe3 de 6

    Carolina Villela, filha de Adriana Villela, chega ao STJ para acompanhar julgamento do recurso da mãe

    @BrenoEsakiFotoCrime da 113 Sul teve novos desdobramentos esse ano4 de 6

    Crime da 113 Sul teve novos desdobramentos esse ano

    Rafaela Felicciano/MetrópolesA mulher costumava postar fotos em meio à natureza5 de 6

    A mulher costumava postar fotos em meio à natureza

    Igo Estrela/MetrópolesAdvogado de Villela, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay 6 de 6

    Advogado de Villela, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

    Caso de Adriana no STJ

    Em julgamento encerrado no dia 2 de setembro de 2025, 16 anos após o crime, os ministros da Sexta Turma decidiram, por maioria, atender pedidos dos advogados da arquiteta para anulação da condenação por cerceamento de defesa, que não teve acesso a provas importantes do caso, como depoimento de outro réu que acusou Adriana Villela de ser a mandante dos assassinatos.

    O MPDFT apresentou, em 25 de setembro, recurso no STJ contra a anulação da condenação e pediu a prisão imediata da arquiteta.