As críticas do cantor sertanejo Zezé Di Camargo às filhas de Silvio Santos geraram uma verdadeira polêmica nas redes nesta segunda-feira (15/12). Depois de todo o alvoroço, a atual presidente do SBT, Daniela Beyruti, revelou que, além do presidente Lula (PT), nomes importantes da direita foram chamados para o lançamento do SBT News, mas não compareceram.
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A treta
Zezé Di Camargo gravou um vídeo no Instagram detonando a emissora depois que Daniela Beyruti e Patrícia Abravanel receberam o presidente Lula (PT), a primeira-dama Janja e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) na sede do canal na semana passada.
Entre as críticas, o cantor sertanejo disse que as filhas de SIlvio Santos estariam se “prostituindo”. “Se puderem, não precisam passar o meu especial. Não quero participar disso (…) Amo vocês, amo o SBT, tenho o maior carinho e tudo… Mas acho que vocês estão, desculpem, se prostituindo. Não faço parte disso”, criticou o artista.
Diante a situação, a presidente do SBT resolveu se manifestar. Após uma carta aberta à imprensa, Daniela Beyruti afirmou que nomes da oposição e da direita também foram convidados, mas não compareceram à cerimônia. O governador Tarcísio de Freitas (PL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) também marcaram presença.



Patrícia Abravanel, Daniela Beyruti, Lula, Janja e Alckmin
Reprodução/ @ricardostuckert

Zezé di Camargo e Lula
Reprodução
Zezé Di Camargo gravou um especial de fim de ano para a emissora de Silvio Santos
SBT/Reprodução
Zezé Di Camargo durante gravação de especial no SBT
SBT/Reprodução
Reprodução/SBT
Daniela Beyruti, presidente do SBT, reagiu às falas de Zezé
Ao colunista Flávio Ricco, a filha de Silvio Santos afirmou que o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), o senador Flávio Bolsonaro (PL), o governador Romeu Zema (Novo) e o governador Ratinho Júnior (PSD) também foram chamados para o evento, mas “não puderam estar presentes”, afirmou.
Lamentou
Em um comunicado, Daniela Beyruti lamentou as falas de Zezé Di Camargo e disse que tem trabalhado para fazer um jornalismo “isento”. “Tivemos representantes do Executivo, do Judiciário e do Legislativo (…) Lamento a forma como temos sido mal interpretadas. Antes de as pessoas verem nosso trabalho, decidiram julgá-lo”, disse.
“Queremos entregar ao Brasil um jornalismo confiável, sem partido, sem lado. Um jornalismo que não terá viés, não terá algoritmo, não provocará divisão e raiva entre as partes, não será nutrido por inteligência artificial e dará ao público apenas a notícia e a verdade dos fatos”, completou.




