Os democratas da Comissão de Supervisão da Câmara dos Representantes divulgaram, nesta sexta-feira (12/12), 19 imagens entre as 95 mil que receberam sobre o caso de Jeffrey Epstein. Nas fotos, aparece Epstein, acusado por operar uma rede de tráfico sexual, e, em algumas delas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No novo acervo de imagens, há uma foto em que Donald Trump aparece cercado por mulheres usando colares de flores. Também há imagens do ex-presidente Bill Clinton ao lado do falecido Epstein e de sua cúmplice, Ghislaine Maxwell.



Donald Trump e Jeffrey Epstein com a modelo Ingrid Seynhaeve
Democratas do Comitê de Supervisão da Câmara
Preservativos com o tema de Trump
Democratas do Comitê de Supervisão da Câmara
Bill Clinton e Jeffrey Epstein em uma foto divulgada pelos democratas
Democratas do Comitê de Supervisão da Câmara
No novo acervo de imagens, há uma foto em que Donald Trump aparece cercado por mulheres usando colares de flores
Democratas do Comitê de Supervisão da Câmara
Donald Trump ao lado de uma mulher
Democratas do Comitê de Supervisão da Câmara
O deputado Robert Garcia, democrata da Califórnia, afirmou, na rede social X, que Trump deveria liberar todos os arquivos do caso Epstein.
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As imagens também mostram o rosto de Trump estampado em uma embalagem com o nome “camisinhas Trump”, à venda por US$ 4,50. Na embalagem está escrito: “Eu sou enorme!”.
Caso Jeffrey Epstein
- Jeffrey Epstein foi acusado de abusar sexualmente de meninas menores de idade, entre as décadas de 1990 e 2000, através de uma rede de tráfico sexual coordenada por ele próprio.
- As investigações contra o ex-financista começaram em meados de 2005.
Ele foi preso em 2008, após se declarar culpado de algumas acusações, o que lhe garantiu uma pena mais branda. Epstein foi solto em julho de 2009. - Epstein voltou ao centro das atenções em 2019, quando investigações federais culminaram em uma nova prisão.
- Em agosto daquele ano, menos de três semanas após ser preso novamente, Epstein foi encontrado morto em um centro de detenção localizado em Manhattan. Investigações apontam que o bilionário cometeu suicídio.
Na quarta-feira (10/12), a Justiça dos EUA determinou a divulgação pública das transcrições secretas do júri que analisou, em 2019, o caso Epstein.
A decisão do juiz federal Richard M. Berman, de Manhattan, ocorre após a aprovação da recém-sancionada Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, que obriga o governo a liberar registros relacionados ao caso até 19 de dezembro.
Agora, o magistrado afirma que a legislação aprovada pelo Congresso exige a liberação dos arquivos, desde que com as devidas redações para proteger a privacidade das vítimas.



