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Do sexo ao amor: existe um tempo certo para se apaixonar?

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Do sexo ao amor: existe um tempo certo para se apaixonar?

A sexóloga Alessandra Araújo responde uma das perguntas mais comuns em relacionamentos: afinal, existe um tempo “correto” para se apaixonar por alguém? Segundo ela, não — e entender isso é essencial para construir vínculos mais conscientes e saudáveis.

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Não há fórmula nem cronograma emocional que determine quando a paixão deve surgir. Alessandra explica que o tempo varia de acordo com a história de vida, segurança emocional e a forma como a intimidade entre o casal se desenvolve.

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Mesmo assim, o cérebro costuma seguir padrões:

Para a sexóloga, ter certeza da paixão não depende da passagem do tempo, mas da qualidade do sentimento e da vontade genuína de construir algo além da fase de encantamento.

Ter “certeza” de que está apaixonado não é sobre o tempo, mas sobre a qualidade do sentimento

Como o corpo “avisa” que você está apaixonado

A paixão funciona quase como um vício positivo. Os sinais são claro:

A paixão libera energia e motivação para fazer coisas que agradem o outro ou para melhorar a própria vida. Há uma mudança de prioridades para incluir o objeto da paixão

Paixão ou carência? Entenda a diferença

Os sintomas, segundo a especialista, podem parecer semelhantes, mas a origem é completamente distinta.

O foco do sentimento

Como lidamos com a presença e a ausência

O propósito da relação

Para que a paixão se transforme em amor maduro, o cérebro deve passar a produzir mais oxitocina e vasopressina (os hormônios do vínculo e do apego)

Quando o sentimento vira alerta?

Se a vida parece só fazer sentido com o outro por perto, ou se a relação funciona como “cura” para dores internas, Alessandra reforça: é carência, não paixão.

“Enquanto a paixão integra o outro ao seu mundo, a carência substitui seu mundo pelo outro.”

A sexóloga conclui: não existe tempo certo para se apaixonar, mas existe o jeito certo de reconhecer o que está sentindo. E entender essa diferença pode mudar completamente a forma como você se relaciona.

 

 

 

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