O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou, nesta sexta-feira (12/12), sobre as punições relacionadas com a Lei Magnitsky retiradas pelos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa.
“Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil”, diz um trecho da nota.
Confira:
NOTA PÚBLICA
Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil.
Lamentamos que a… pic.twitter.com/Kcm3MSb4Xr
— Eduardo Bolsonaro
(@BolsonaroSP) December 12, 2025
A nota é assinada em conjunto com o seu aliado, Paulo Figueiredo, que também atuou na articulação das sanções junto ao governo norte-americano. Os doi se mudaram para os EUA no começo ano ano ao entrarem na mira da Justiça brasileira.
A retirada das sanções acontece após uma aproximação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no último mês. Em outubro, Lula se encontrou com o republicano e iniciou a retomada do diálogo. Trump chegou a afirmar que “gosta muito de Lula”.
Moraes foi sancionado pelos Estados Unidos pela aplicação da Lei Magnitsky em julho deste ano. Meses depois, a esposa Viviane Bacci e as filhas do casal também foram sancionadas. Além disso, empresas ligadas ao ministro também foram alvo das medidas.
A justificativa dada pelos EUA à época foi a de abusos e perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que foi classificado como “caça às bruxas” pelo presidente dos Estados Unidos.
Leia a íntegra da nota:
Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil.
Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual.
Esperamos sinceramente que a decisão do Presidente Donald Trump seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever. Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas.
Que Deus abençoe a América, e que tenha misericórdia do povo brasileiro.
Eduardo Bolsonaro
Paulo Figueiredo
