Na abertura da última reunião ministerial de 2025, nesta quarta-feira (17/12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, nas eleições de 2026, os partidos políticos terão de definir “de que lado estão”. Ele destacou que o ano eleitoral será o “ano da verdade”.
“O ano que vem é o ano em que a gente tem a oportunidade, não só porque estaremos em disputa, mas porque cada ministro, cada partido que vocês participam vai ter de estar no processo eleitoral e definir de que lado está. Será inexorável”, destacou o titular do Planalto.
2 imagens
Fechar modal.
1 de 2
O presidente Lula reúne ministros nesta manhã para um balanço do ano e o alinhamento de estratégias com foco em 2026. A reunião ocorre na Residência Oficial da Granja do Torto.
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
2 de 2
O presidente Lula reúne ministros nesta manhã
Fotos: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
A fala ocorre após episódios de embate entre partidos de centro e o governo. O União Brasil e o PP, que até setembro faziam parte da base, romperam com a administração de Lula.
O presidente reuniu na Granja do Torto, em Brasília, a equipe ministerial, presidentes de bancos públicos e líderes do governo no Congresso Nacional para fazer um balanço dos três anos de governo e projetar ações para o ano eleitoral. O petista defendeu que é necessário mostrar à população as entregas do governo e compará-las com o que foi feito pela gestão anterior.
Leia também
-
“O ano eleitoral será o da verdade”, diz Lula em reunião ministerial
-
Lula libera ministros para disputarem eleições: “Por favor, ganhem”
-
Lula reúne ministros para balanço do ano e preparação para 2026
-
Lula diz que vai incluir luta contra o feminicídio em “cada discurso”
“Nós precisamos fazer com que o povo saiba o que aconteceu nesse país. Eu tenho a impressão que o povo ainda não sabe. Eu tenho a impressão que nós ainda não conseguimos a narrativa correta para fazer com que o povo saiba fazer uma avaliação das coisas que aconteceram nesse país”, ressaltou.
Lula também falou sobre a saída de ministros que vão disputar cargos eletivos no próximo ano. Ele liberou auxiliares para concorrerem ao pleito, e fez um pedido: “Eu vou ficar muito feliz que aqueles que tiverem que se afastar, se afastem. E, por favor, ganhem o cargo que vão disputar, não percam”, disse.