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    Em busca de apoio, Motta levou o pai, candidato, ao gabinete de Lula

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    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), estão voltando a se aproximar e reatar a relação, que estava estremecida desde que o deputado paraibano indicou o ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo Guilherme Derrite para relatar o Projeto de Lei (PL) Antifacção, de autoria do Excecutivo e elaborada pelo Ministério da Justiça.

    A reaproximação dos dois ocorreu ainda na semana passada, quando Motta foi ao Palácio do Planalto participar da inauguração de uma maquete sobre a obra da transposição do Rio São Francisco. Lula pediu que Motta usasse um óculos 3D para fazer um passeio virtual e os dois chegaram até a tirar uma foto juntos.

    Na terça-feira (23/12), Motta foi ao Planalto para a cerimônia de posse do novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano, e agradeceu ao presidente Lula por ter aceitado sua indicação. Feliciano e Motta não são do mesmo partido, mas são do mesmo estado, a Paraíba (PB).

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    Natural de Campina Grande (PB), Feliciano é formado em direito e já foi diretor-presidente da União de Ensino Superior de Campina Grande (Unesc). Entre 2019 e 2021, ele atuou como secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico do estado da Paraíba.

    Ainda no Palácio, depois da cerimônia com o novo ministro, Hugo levou seu pai, Nabor Wanderley, para uma conversa com Lula no gabinete presidencial. Ele é prefeito de Patos (PB) e pré-candidato ao Senado pela Paraíba.

    O encontro serviu para buscar o apoio do chefe do Executivo, bem como do governador do Estado, João Azevedo (PSB), para a candidatura. Lula também precisará do apoio do centrão na Câmara e no Senado se quiser tentar a corrida presidencial para o Planalto em 2026.