A Polícia Federal (PF) deflagou, nesta sexta-feira (12/12) uma operação em Brasília para cumprir mandados de busca e apreensão autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos alvos é a ex-assessora do deputado Arthur Lira (PP) Mariângela Fialek, conhecida como Tuca e atualmente lotada na Liderança do Partido Progressista (PP).
De acordo com a decisão, o ministro Flávio Dino explicou o motivo para autorizar a investigação na Câmara dos Deputados. Segundo ele, os indícios reunidos pela PF e validados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) apontam fortes evidências do papel de Mariângela na alocação de emendas e distribuição de recursos.
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“É importante destacar que a busca na estação de trabalho na Câmara de Deputados se justifica pelo fato de manter maior potencial probatório, considerando que as ações sob suspeita seriam empreendidas justamente no contexto da rotina de desempenho funcional da investigada na Casa Legislativa”, destaca.
De acordo com Dino, a busca é necessária para aprofundar as investigações, já que os atos sob suspeita teriam sido praticados justamente durante a rotina de trabalho de Mariângela.
Celulares, computadores e outro dispositivos eletrônicos foram apreendidos na operação.
Investigação
Batizada de Transparência, a ação policial tem como objetivo apurar irregularidades na destinação de recursos públicos por meio de emendas parlamentares. Mariângela Fialek foi alvo da operação no dia do aniversário.
