O jantar do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) com caciques do Centrão na segunda-feira (8/12), em Brasília, não foi nada animador para os planos do parlamentar de concorrer à Presidência em 2026.
Flávio chamou os presidentes do União Brasil, Antônio Rueda, e do PP, Ciro Nogueira, para jantar em sua casa com o objetivo de pedir o apoio dos partidos para sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto.
O senador Flávio Bolsonaro (PL) visita o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova
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Tarcísio de Freitas
Pablo Jacob/Governo do Estado de São Paulo
Governador Tarcísio de Freiras e o senador Flávio Bolsonaro
Foto de leitor/ coluna Paulo Cappelli
Na conversa, segundo relatos feitos à coluna, os caciques do Centrão perguntaram se a candidatura de Flávio era para valer ou se seria apenas para marcar posição e tentar manter o bolsonarismo vivo.
O filho mais velho de Jair Bolsonaro respondeu que sua candidatura era irreversível e disse que sua intenção era “governar junto” aos partidos do grupo que apoiarem sua candidatura.
Os chefões do PP e do União Brasil, contudo, jogaram a real e disseram para Flávio que nenhum candidato com sobrenome Bolsonaro terá bom desempenho nas urnas em outubro de 2026.
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Segundo relatos, os caciques afirmaram ao senador que o melhor nome da direita seria o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de acordo com as pesquisas.
O jantar acabou com os presidentes do PP e do União Brasil dizendo a Flávio que consultariam as demais lideranças de seus partidos para medir as chances de apoio à candidatura do parlamentar.
Além de Ciro e Rueda, o jantar teve a presença de caciques do PL, partido de Flávio. Entre eles, o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, e o senador Rogério Marinho (PL-RN).
