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Entenda a operação que levou o presidente da Alerj e TH Joias à cadeia

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Entenda a operação que levou o presidente da Alerj e TH Joias à cadeia

O deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (3/12), suspeito de vazar informações sigilosas da Operação Zargun, que culminou na prisão, em setembro deste ano, de Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, também deputado estadual do Rio.

As investigações que levaram TH Joias à cadeia apontaram que ele utilizava seu cargo na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para favorecer as ações criminosas da facção Comando Vermelho (CV).

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TH teria viabilizado a compra e a venda de drogas, além de fuzis e armas antidrones. Os equipamentos teriam sido destinados ao Complexo do Alemão.

À época, a ação policial foi deflagrada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Rio (MPRJ) e a Polícia Civil, por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-RJ).

A ação policial cumpriu 18 mandados de prisão e 22 de busca, além do sequestro de R$ 40 milhões em bens.

Veja outros investigados:

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Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), é preso pela PF

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Bacellar é acusado de vazar informações de operação contra o CV

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Bacellar é acusado de vazar informações de operação que prendeu o deputado TH Joias

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Novo capítulo

Agora, uma nova operação revela mais um capítulo do envolvimento de políticos do RJ com o crime organizado.

Na manhã desta quarta (3), Rodrigo Bacellar, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi preso em uma segunda operação, que teria sido motivada por intervenções de Bacellar na primeira ação policial.

A coluna apurou que o presidente da Alerj foi alvo da Operação Unha e Carne após suspeitas de vazar informações sigilosas das investigações da Operação Zargun.

Os mandados — um de prisão preventiva, oito de busca e apreensão e um de intimação para medidas cautelares — foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e fazem parte das determinações da ADPF das Favelas (ADPF 635), que atribuiu à PF a responsabilidade de investigar a atuação dos principais grupos criminosos violentos no Rio de Janeiro.

 

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