A cantora Ludmilla rebateu uma declaração feita pelo apresentador Marcão do Povo, do SBT, nesta sexta-feira (19/12). O comunicador afirmou, durante o Primeiro Impacto, que foi “inocentado” no processo movido pela artista por racismo. A funkeira, no entanto, desmentiu e afirmou que ele fez uma “manobra” na Justiça.
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Reagiu
Para quem não se lembra, em 2017, quando ainda era contratado da Record, Marcão do Povo chamou Ludmilla de “macaca” durante um programa. Ontem, durante o Primeiro Impacto, ele afirmou que estava livre das acusações. “Então, hoje, eu anuncio publicamente que fui inocentado de toda e qualquer denúncia de calúnia, de crimes de ódio e contra raça.”
Nas redes, a cantora se manifestou e detonou não apenas o apresentador, como também o SBT. “Depois de mais de 10 anos de espera, hoje eu recebi uma notícia — um vídeo, na verdade — de um apresentador do SBT que não foi transparente, mais uma vez, com o seu público”, começou.
“Ele não foi inocentado, gente. Na verdade, ele usou uma manobra para se livrar das consequências. A Justiça reconhece o racismo que ele cometeu comigo, contra mim, né? Mas ele não vai pagar nada por isso. É uma manobra processual absurda, que eu estou indignada, mas que ele não vai cumprir os efeitos da decisão”, reforçou Ludmilla.
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Processo de Ludmilla contra Marcão do Povo por racismo tem reviravolta
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Ofensas
A artista fez críticas também à emissora: “Agora, o SBT, que é uma emissora histórica, que sempre representou a pluralidade do Brasil, precisa saber que mantém em sua casa um apresentador condenado por racismo. Aí eu deixo aqui minha indignação com vocês, porque é a única coisa que eu posso fazer.”
Ludmilla afirmou que vai procurar a Justiça para tentar recorrer. “Eu vou tentar recorrer de mais alguma coisa aqui na Justiça, mas assim, é com o estômago embrulhado que eu recebo esse vídeo e essa decisão”, concluiu.
A ação de Ludmilla por racismo foi motivada após Marcão do Povo chamá-la de “macaca” ao vivo: “É uma coisa que não dá para entender. Era pobre macaca, pobre, mas pobre mesmo! É uma coisa que não dá para entender. Era pobre, pobre, mas pobre mesmo!”, disse ele em 2017.