A revogação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, oficializada pelos Estados Unidos (EUA) nesta sexta-feira (12/12), enfraquece uma pauta que Flávio Bolsonaro pretende levantar durante as eleições à Presidência da República no ano que vem.
Isso porque a campanha de Flávio terá como um dos pilares combater o que o senador classifica como “arbitrariedades” e “abusos” que teriam sido cometidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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Nesse contexto, a sanção da Casa Branca respaldava o discurso que será vocalizado pelo parlamentar. Flávio Bolsonaro ainda fará críticas à Suprema Corte durante o pleito eleitoral, mas agora sem a chancela do governo dos Estados Unidos.
A revogação da Magnitsky também beneficia eleitoralmente o presidente Lula, que não recuou diante da pressão norte-americana e conquistou uma vitória diplomática nas negociações com Washington.
