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EUA: inflação do consumo fica estável em setembro, dentro do esperado

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EUA: inflação do consumo fica estável em setembro, dentro do esperado

Um dos índices monitorados com maior atenção pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), o Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE, na sigla em inglês) ficou em 0,3% em setembro deste ano, na comparação com o mês anterior.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (5/12) pelo Departamento de Comércio do governo norte-americano.

Em relação a setembro do ano passado, a inflação do consumo nos EUA ficou em 2,8%.

Os resultados vieram em linha com as expectativas do mercado. A maioria dos analistas projetava exatamente índices de 0,3% e 2,8%.

Em agosto, a inflação do consumo nos EUA ficou em 0,3% (mensal) e 2,7% (anual).

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Núcleo de inflação

O núcleo da inflação do consumo, que exclui variações de preços de alimentos e energia, mais voláteis, foi de 0,2% em setembro. Na base anual, ficou em 2,8%.

O resultado, que também ficou dentro do esperado pelo mercado, indicou estabilidade em relação ao mês anterior, quando o núcleo do PCE foi de 0,2% (mensal) e 2,9% (anual).

Federal Reserve

O principal foco de atenção dos investidores neste momento continua sendo a definição do Banco Central dos EUA sobre a taxa de juros da economia norte-americana.

Atualmente, a taxa de juros nos EUA está no intervalo entre 3,75% e 4% ao ano (após redução de 0,25 ponto percentual na última reunião do Fed), e a maioria dos analistas do mercado aposta em mais um corte de juros até o fim de 2025.

De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, a probabilidade de um novo corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos EUA é de 87,1%. Por outro lado, 12,9% dos investidores apostam na manutenção do patamar atual. A próxima reunião do Fed ocorre na semana que vem, dias 9 e 10 de dezembro.

A taxa básica de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação. Quando a autoridade monetária mantém os juros elevados, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.

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