Quatro anos após a morte de Marília Mendonça, após um acidente aéreo, novos detalhes da reação de amigos, familiares e equipe da cantora vieram à tona. Em entrevista recente, Gustavo Marques, que trabalhava com a artista na época, contou como a notícia foi recebida e ainda relatou que Murilo Huff chegou a jogar um telefone na parede.
“Tô lá a minha casa, era um home office, pandemia ainda, e eu recebo a notícia através dos fãs que estava tendo uma live porque aconteceu o sumiço ou a queda do avião. Então, as informações começam a chegar meio desencontradas”, começou ele, durante sua participação no Tem Base Podcast.
Detalhes do caso
Em seguida, ele revelu: “No primeiro momento, a gente duvida. A primeira informação que já chega é que tá tudo bem e fala ‘mas como tá tudo bem se o avião tá lacrado?’. Aí, tô a televisão tam tam tam [música do plantão da Globo] ‘a Marília tá bem’”, disse, antes de completar:
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“Peguei minhas coisas, comecei a lentamente ir pro banho digerindo aquelas coisas e falei ‘vou lá pro escritório’. Quando estou chegando no escritório, a rua começa a bloquear com a imprensa. Choque um”, observou.
Quando a ficha caiu
Ainda durante o bate-papo, Gustavo Marques detalhou: “A gente vai pra casa dela. Chego lá, todo mundo em corrente de oração ‘se Deus quiser ela vai sair dessa’. O Murilo no telefone do lado de fora, família lá dentro. Falei ‘nem vou entrar’. Sentei na calçada e todo mundo chegando”, pontuou.
Marília Mendonça posa de look colorido
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A morte de Marília Mendonça completou 4 anos no início de novembro
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Marília Mendonça é clicada durante um de seus shows
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Marília Mendonça posa sorridente durante uma das apresentações que fez na carreira
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Marília Mendonça tinha 26 anos quando morreu
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Marília Mendonça morreu durante um acidente aéreo
Reprodução/Redes sociais
Marília Mendonça, Maiara e Maraisa eram muito amigas
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Marília Mendonça, Maiara e Maraisa posam juntas
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Marília Mendonça, Maiara e Maraisa posam juntas e sorridentes
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Ex-funcionário recorda reação da família à morte de Marília Mendonça
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E desabafou: “Quando meu pai achou que eu poderia ter morrido, entendi que ela tinha morrido. Sentei no meio fio. Dali pra frente, foi só pra trás. Chega a Silvia e manda um WhatsApp, a nota, e vamos trabalhar. Chama a equipe de criação, vamos fazer a nota do falecimento: informamos…”, disse.
Reação de amigos e familiares
Logo depois, ele explicou: “E eu na porta da casa dela. E, na hora que tô gravando um áudio pra equipe de criação no grupo, começo a escutar os gritos. Gente jogou o celular na parede, na rua, acho que foi até o Murilo. Explodiu um celular na parece, a família gritando na minha esquerda e eu de cabeça baixa”, lembrou,
Gustavo Marques revelou como Maiara e Maraisa se comportaram na época: “A gente vai pra casa da Dani, na mesma rua, que a gente precisa organizar o velório. Tudo em câmera lenta. Chego lá e a primeira coisa que encontro são Maiara e Maraisa, transparentes, pálidas”, definiu.
Ele ainda foi além: “Eu falo que eu vi o exato momento do olhar da Maiara mudar, e acredito que ela deve ter visto o meu também. Ela chegou do meu lado e começou a mostrar as conversas de WhatsApp do grupo delas, a Maraisa 4h da manhã falando ‘te amo’. E ela [Marília] gravou um áudio ‘que isso, será que vou morrer? Que estranho’”, comentou.
A organização do velório
Na sequência, ele falou sobre a organização do velório de Marília Mendonça: “A cabeça tentando processar enquanto você vai recusando as 300 milhões de ligações que vão acontecendo. A partir dali começa a se organizar um evento, pulseiras, separar a família, o camarote do terror. É macabro ver aquilo que era necessário acontecer”, assumiu.
No fim, ele disse: “E aí, mais uma vez, os fãs são colocados em primeiro lugar, começa a se pensar nos fãs. Passei a noite chorando. Meu filho, criança, não entendendo nada ‘por que meu pai tá chorando?’. Minha mulher preocupada comigo, desesperada”, encerrou.
