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Felipe Simas diz que sentiu “amor sincero” por Daniel Cravinhos

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Felipe Simas diz que sentiu “amor sincero” por Daniel Cravinhos

O ator Felipe Simas, que viveu Daniel Cravinhos no seriado Tremembé, do Prime Video, abriu o coração sobre o processo de preparação para dar vida na ficção ao homem que, ao lado do irmão, matou os pais de Suzane von Richthofen. O famoso afirmou que tentou não fazer qualquer tipo de julgamento e que acessou o lado “obscuro” do ser humano.

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Vivendo um assassino

Em entrevista, o ator disse que, antes de interpretar o ex-detento, precisou “perdoar” Daniel e que, nesse processo, sentiu “amor sincero” por ele. “Para dar vida ao Daniel Cravinhos, eu tenho que experimentar graça. Tenho que experimentar perdão”, começou Felipe Simas.

“Porque, na concepção humana, é impossível. É julgamento, bloqueio. E, de repente, vem um amor sincero por esse cara. Minha homenagem ao Daniel durante o processo foi amá-lo como ser humano”, complementou o artista à revista Quem.

De acordo com o artista, dar vida a Daniel Cravinhos foi um dos momentos mais fortes de sua carreira. “O Daniel foi uma das personagens em que eu mais acessei o obscuro do ser humano. Me deparei com minhas próprias fraquezas, falhas e erros”, explicou o famoso.

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Felipe Simas como Daniel Cravinhos em Tremembé

Divulgação/Prime Video2 de 7

Kelner Macêdo e Felipe Simas como os irmãos Cravinhos em Tremebé, do Prime Video

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Kelner Macêdo e Felipe Simas como os irmãos Cravinhos em Tremebé, do Prime Video

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O ator Felipe Simas

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O ator Felipe Simas

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Felipe Simas, Bruno Gissoni e Rodrigo Simas

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Mariana Uhlmann e Felipe Simas

“Acolher isso para dar vida ao Daniel me fez olhar para quem comete crime e é penalizado de outra forma. Era a única forma de dar vida a alguém que chegou ao fundo do poço. Precisei colocar distância de qualquer julgamento. Nosso primeiro ímpeto é apontar o dedo, mas meu ofício não é julgar, é abraçar e trazer para perto”, completou.

Sem julgamentos

Felipe Simas afirmou que precisou “amar” o personagem: “A única forma de viver alguém assim é trazendo para perto, amando, fazendo quase uma análise mesmo. Artisticamente foi gratificante, mas internamente também. Acho que a vida é muito valiosa para não ser analisada. Se você sente algo sombrio, investiga – não finja que não existe, ou vira panela de pressão.”

O ator complementou explicando como foi dar vida a um homem com valores tão diferentes do seu. “O Felipe não é o Daniel. O Felipe compreende o que o ele fez, abriga essa compreensão e não faz juízo de valor, porque não cabe a mim. Se tem uma coisa que eu acredito é que todos nós somos iguais debaixo do olhar de Deus. A grande virada de chave na minha concepção de fé foi me reconhecer pecador”, decretou.

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