O funcionário que matou o patrão durante uma confraternização de fim de ano em dezembro de 2024, na cidade de Cláudio (MG), foi absolvido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Eliandro Bastos, de 36 anos, (a esquerda na foto em destaque) é acusado de matar o empresário Kerli Fabrício a facadas, durante festa da empresa. A decisão que o absolveu é de setembro deste ano, mas só se tornou pública nesta sexta (5/12). A informação foi confirmada ao Metrópoles pelo advogado de Eliandro, Pedro Henrique Oliveira Bispo dos Santos.
O acusado está em liberdade desde 31 de dezembro do ano passado, quando deixou o Presídio Floramar, em Divinópolis (MG), após receber o alvará de soltura. A defesa da família do empresário assassinado vai recorrer da decisão.
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Relembre o caso
O caso ocorreu no dia 21 de dezembro de 2024, quando o funcionário e o patrão discutiram durante a confraternização da empresa. Kerli teria dito ao funcionário que ele seria demitido da empresa por ser considerado um “funcionário muito caro”. Eliandro era o empregado mais antigo da empresa.
Segundo a defesa de Eliandro, a fala gerou revolta. O funcionário quebrou no chão uma garrafa de vinho que havia recebido como presente do patrão. Kerli o advertiu pelo ato, exigiu que ele limpasse o chão e trancou o portão da empresa, impedindo que Eliandro fosse embora.
De acordo com os autos, já do lado de fora, na portaria social da empresa, Eliandro atingiu o empresário com três facadas. Kerli foi socorrido, mas morreu no hospital.
“Legítima defesa”
Em nota ao Metrópoles, a defesa do funcionário afirmou que acredita na inocência de Eliandro e na verdade dos fatos expostos no processo.
“Após todo o trâmite de produção de provas documentais e testemunhais, acompanhado pelas manifestações de absolvição do Ministério Público e da defesa do réu, Eliandro Bastos do Carmo foi absolvido em 1ª Instância pelo reconhecimento da legítima defesa. Atualmente, o processo ainda tramita sob o pálio do segredo de justiça perante o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, aguardando os trâmites recursais”, diz defesa.
