O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, voltou a descartar nesta segunda-feira (1º/12) a existência de qualquer fato novo que altere a perspectiva de manutenção da taxa básica do país, a Selic, no atual patamar de 15% ao ano. “Não há qualquer tipo de adição ou modulação em relação a minha última fala na quinta-feira (27/11)”, disse Galípolo.
Leia também
-
Dólar abre estável com mercado à espera de falas de Galípolo e Powell
-
Galípolo: 2026 pode ter maior “volatilidade”, mas BC não muda postura
-
Galípolo diz que é obrigação do BC usar Selic para controlar inflação
-
“É importante que o BC não se emocione”, diz Galípolo sobre críticas
A afirmação foi feita em evento realizado em São Paulo. Na semana passada, o presidente do BC havia dito que a política monetária deve seguir restritiva pelo “tempo que for necessário” para controlar a inflação. Ele avaliou que a taxa de juros do Brasil país é mais alta do que a de outros países com economia similar por uma “questão estrutural”.
O mercado acompanha de perto os movimentos do BC em relação à Selic. Nesta segunda-feira, o Boletim Focus trouxe mais um alívio para as estimativas de inflação no Brasil. Para 2025, a previsão passou de 4,45% para 4,43%, enquanto a projeção para 2026 foi ajustada de 4,18% para 4,17%.
