A desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), medida em dezembro, se mantém estável conforme números divulgados nesta terça-feira (16/12) pela Genial/Quaest. As variações ocorreram dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. O petista é desaprovado por 49% e aprovado por 48%. Outros 3% não souberam opinar ou não responderam.
Trata-se da primeira pesquisa sem o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os concorrentes à Presidência da República nas próximas eleições.
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Com a janela de dentro do limite da sondagem, os números se assemelham ao divulgado em novembro, quando a aprovação era 47% e a desaprovação era de 50%.
A Quaest também pesquisou a aprovação de Lula separada em cinco orientações políticas distintas. São elas: lulista, esquerda não lulista, independente, direita não bolsonarista e bolsonarista. Nos grupos lulista e esquerda não lulista, o presidente teve aumento na aprovação. Por outro lado, a aprovação recuou nos grupos independente, direita não bolsonarista e bolsonarista.
Entre os lulistas, a aprovação passou de 9% para 94%, e na esquerda não lulista, saltou de 28% para 87%.
No grupo dos independentes, o número variou um ponto, indo para 42%. Dentre a direita não bolsonarista, a aprovação também oscilou um ponto, caindo para 11%. Em relação aos bolsonaristas, a aprovação desceu sete pontos, atingindo 7%.
O levantamento apurou a opinião sobre a aprovação a respeito do governo federal estratificada por grupos. O presidente tem maior aprovação entre o público feminino (49%) e pessoas na faixa etária de 60 anos ou mais (48%).
Quanto à escolaridade, a maior aprovação é entre os que cursaram até o ensino fundamental (58%). Quando o quesito é a renda familiar, a faixa que recebe até dois salários mínimos (R$ 3.036) entrega maior aprovação (58%). Em relação à religião, o presidente continua tendo maior aceitação entre os católicos (54%) ante os evangélicos (33%).
A região Nordeste continua liderando com o favoritismo do presidente (57%).
Avaliação do governo
A avaliação de governo, por outro lado, teve variação acima da margem de erro. Aqueles que veem o trabalho do titular do Planalto como negativa se manteve estável, em 38%. Porém, a avaliação positiva cresceu três pontos, atingindo 34% — em novembro houve queda no índice, que chegou a 31%.
Os que não souberam ou não responderam correspondem a 3% dos entrevistados.
A pesquisa foi realizada entre 11 e 14 de dezembro por meio da aplicação de 2.004 entrevistas face a face para pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro, como dita, é dois pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.
