Na próxima segunda-feira (8/12), o Gimnasia La Plata enfrentará o Estudiantes, seu maior rival, na semifinal do Campeonato Argentino. A equipe tenta chegar à decisão para buscar o primeiro título da era profissional, mas vive um momento turbulento fora de campo: os jogadores se recusaram a treinar devido a atrasos salariais.
Em comunicado, o elenco afirmou que alguns atletas “têm até quatro meses de salário atrasado”. A paralisação ocorre logo após a posse de Carlos Anacleto, eleito presidente no último sábado (29/11). Segundo o texto, a nova gestão prometeu “cancelar imediatamente parte da dívida assim que assumisse o cargo”.
Leia também
-
AFA pune Estudiantes após jogadores darem as costas ao Rosário Central
-
AFA e Boca Juniors homenageiam Maradona cinco anos após sua morte
-
River Plate é eliminado no Clausura e pode ficar fora da Libertadores
3 imagens
Fechar modal.
1 de 3
O elenco do Gimnasia La Plata publicou uma nota sobre atrasos salariais dias antes da semifinal
Divulgação/Elenco Gimnasia La Plata
2 de 3
3 de 3
Facundo Morales/NurPhoto via Getty Images
A crise, porém, não é novidade. Em novembro, o elenco já havia realizado dois protestos e também deixado de treinar em semanas consecutivas. À época comandado por Fernando Zaniratto, o time lutava para garantir vaga no mata-mata depois de escapar do rebaixamento.
Questionado, Anacleto afirmou que ainda não possui acesso bancário para realizar os pagamentos, mas garantiu que a situação será resolvida antes da semifinal. A diretoria tenta impedir que o impasse afete a preparação para um dos maiores clássicos da Argentina.
Dentro de campo, o Gimnasia vive seu melhor momento na temporada: venceu os últimos cinco jogos, marcou dez gols e sofreu apenas um. O Estudiantes chega com desempenho mais irregular, com apenas dois triunfos nas últimas cinco partidas.