A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, responde a quem questiona o governo sobre investigações contra parlamentares que a Polícia Federal está “incontrolável” e cita o caso do filho do presidente como exemplo.
Ao Metrópoles, ministra falou sobre relação com o Congresso e eleições
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Lula acaba de nomear Gleisi Hoffmann como ministra da Secretaria de Relações Institucionais
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O presidente Lula e seu filho, o empresário Fábio Luís Lula da Silva — conhecido como Lulinha
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Lulinha e Roberta Luchsinger
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A mais de um congressista, irritado com investigações que miram emendas parlamentares e verbas de gabinete, justificou que “até o filho do Lula é alvo da PF”, segundo relatos.
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O filho do presidente foi acusado por um ex-funcionário do “Careca do INSS”, apontado como operador do esquema de desvio de dinheiro de aposentados, de receber uma “mesada” de R$ 300 mil mensais, além de R$ 25 milhões.
Como revelou a coluna, Lulinha viajou com o Careca do INSS em classe executiva (equivalente à primeira classe) para Portugal, em novembro do ano passado. Nesta semana, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, confirmou à coluna de Tácio Lorran que, “infelizmente”, surgiu a possibilidade de o filho do presidente estar sendo investigado.
“Tenho dito aos meus ministros e às pessoas que participam da CPI: é importante que haja seriedade para investigar todas as pessoas que estão envolvidas. Se tiver filho meu envolvido, será investigado”, disse o presidente Lula, durante coletiva com jornalistas nesta semana.
