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    Greve afeta 3,3 milhões de passageiros e envolve 15 empresas em SP

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    A greve surpresa dos ônibus iniciada na tarde desta terça-feira (9/12) afeta, até o momento, 3,3 milhões de passageiros na cidade de São Paulo. Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans, as garagens de 15 empresas recolheram os veículos.

    Diariamente, os ônibus municipais transportam cerca de 7,3 milhões de passageiros em toda a cidade de São Paulo.

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    Julia Gandra/MetrópolesParalisação começou após empresas afirmarem que não têm condições de pagar 13º salário. Sindicato promete greve até quarta-feira (10/12)8 de 9

    Paralisação começou após empresas afirmarem que não têm condições de pagar 13º salário. Sindicato promete greve até quarta-feira (10/12)

    Reprodução / Redes sociasGreve de ônibus em São Paulo9 de 9

    Greve de ônibus em São Paulo

    Julia Gandra/Metrópoles

    A paralisação ocorrida nesta terça afeta o transporte público em todas as regiões da capital paulista, segundo a administração municipal.

    A SPTrans e a SMT divulgaram a lista das empresas que recolheram ônibus nesta terça.

    • Ambiental,
    • Campo Belo,
    • Express,
    • Gato Preto,
    • Gatusa,
    • Grajaú,
    • KBPX,
    • Metrópole,
    • Mobibrasil,
    • Movebuss,
    • Sambaíba,
    • Santa Brígida,
    • Transppass,
    • Transunião e
    • Via Sudeste.

    Segundo o SPUrbanuss, as empresas operadoras não estão medindo esforços para honrar suas obrigações com os funcionários, incluindo o pagamento do 13º salário. A entidade diz que solicitou um prazo maior para quitar o benefício, dentro do que prevê a legislação.

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    Já o SindMotoristas afirmou que a manifestação pode continuar nesta quarta-feira (10/12), caso as viações não garantam o pagamento do 13º salário e do vale-alimentação dos trabalhadores.

    A entidade reforça que os motoristas só voltarão ao trabalho quando houver um posicionamento claro sobre o cumprimento das obrigações trabalhistas.

    Em meio à paralisação e ao dia de chuva, a capital paulista atingiu recorde de trânsito na noite desta terça-feira. Às 19h10, a cidade tinha 1.460 km de lentidão. O rodízio foi suspenso.

    Problemas nos trens

    Os passageiros que utilizam trens também enfrentam dificuldades nesta noite. A Linha 11-Coral tem velocidade reduzida e maior tempo de parada entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Luz por causa de uma falha de sinalização, que começou às 14h55 e ainda não foi solucionada até o início desta noite.

    “Durante a atuação das equipes de manutenção, alguns trens seguem até a Estação da Luz, sem seguir até Palmeiras-Barra Funda. Os trens do Expresso Aeroporto também embarcam e desembarcam da Estação da Luz desde as 16h”, afirma a CPTM.

    A companhia diz que não há alteração nos intervalos programados para o horário de pico entre as estações da Luz e Estudantes. “A CPTM pede desculpas pelos transtornos causados aos passageiros”, termina a nota.

    O que diz a Prefeitura de São Paulo

    Em nota, a Prefeitura de São Paulo garantiu que os repasses às empresas de ônibus estão em dia e o pagamento do 13º salário dos trabalhadores é de responsabilidade exclusiva das concessionárias.

    Além disso, a pedido do prefeito Ricardo Nunes (MDB), a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana/Transportes e SPTrans registraram, nesta terça-feira, um Boletim de Ocorrência (B.O.) contra as empresas que aderiram a uma paralisação sem aviso prévio.

    Recorde de trânsito e rodízio suspenso

    Com bastante chuva ao longo de todo o dia e anúncio de greve de motoristas e cobradores de ônibus, a capital paulista bateu nesta terça-feira (9/12) o recorde de trânsito do ano. Por volta das 18h50, a cidade registrou 1.353 quilômetros de congestionamento.

    Greve afeta 3,3 milhões de passageiros e envolve 15 empresas em SP - destaque galeria3 imagensTrânsito recorde em SP em dia de greve dos ônibusTrânsito recorde em SP em dia de greve dos ônibusFechar modal.MetrópolesTrânsito recorde em SP em dia de greve dos ônibus1 de 3

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    Material cedido ao Metrópoles

    O recorde de 2025, anteriormente, era de 1.335 quilômetros de engarrafamento, do dia 8 de agosto. Já o recorde histórico ainda é de 9 de agosto de 2024, às 19h, quando São Paulo registrou 1.510 km de vias com trânsito prejudicado.

    No fim desta tarde, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio para os carros com placa final 3 e 4 devido à paralisação dos funcionários, que começou por causa da falta de pagamento do 13º salário para a categoria.