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    Homem que matou namorada com tiro no pescoço vai a júri popular no DF

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    Acusado de matar a companheira com um tiro no pescoço, Leandro Gomes Lustosa irá a júri popular em 15 de dezembro. Sofia Antunes Queiroz, 20 anos, foi assassinada na frente do filho deles, no Vale do Amanhecer, em Planaltina (DF). O crime aconteceu em novembro de 2023.

    Segundo testemunhas, o casal discutiu após ingerir bebidas alcoólicas, e o homem atirou na companheira dentro do quarto deles, no interior da residência onde os dois moravam com o filho.

    Sofia e Leandro viviam em uma casa no mesmo lote que a mãe do acusado morava. Eles estavam juntos havia aproximadamente cinco anos. Segundo familiares do casal, o autor tinha muito ciúme da vítima, e o relacionamento era marcado por brigas.

    De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o agressor teria limpado todas as manchas dos lençóis onde o sangue respingou, pegou a arma e uma mochila e fugiu do local do crime.

    Homem que matou namorada com tiro no pescoço vai a júri popular no DF - destaque galeria8 imagensSofia e LeandroO crime aconteceu na casa do casal no Vale do AmanhecerSofia tinha 20 anos e foi morta com um tiro no pescoçoEles têm um filho de 4 anosTestemunhas escutaram discussão entre o casal antes dos disparosFechar modal.MetrópolesLeandro Gomes Lustosa, 1 de 8

    Leandro Gomes Lustosa,

    Imagem cedida ao MetrópolesSofia e Leandro2 de 8

    Sofia e Leandro

    Imagem cedida ao MetrópolesO crime aconteceu na casa do casal no Vale do Amanhecer3 de 8

    O crime aconteceu na casa do casal no Vale do Amanhecer

    Imagem cedida ao MetrópolesSofia tinha 20 anos e foi morta com um tiro no pescoço4 de 8

    Sofia tinha 20 anos e foi morta com um tiro no pescoço

    Imagem cedida ao MetrópolesEles têm um filho de 4 anos5 de 8

    Eles têm um filho de 4 anos

    Imagem cedida ao MetrópolesTestemunhas escutaram discussão entre o casal antes dos disparos6 de 8

    Testemunhas escutaram discussão entre o casal antes dos disparos

    Imagem cedida ao MetrópolesLocal do crime7 de 8

    Local do crime

    Imagem cedida ao MetrópolesLeandro matou Sofia na frente do filho deles8 de 8

    Leandro matou Sofia na frente do filho deles

    Imagem cedida ao Metrópoles

    Ele foi preso seis dias após o feminicídio. Ouvido formalmente, Leandro alegou que o disparo foi acidental.

    A vítima chegou a ser socorrida por um vizinho e levada ao Hospital Regional de Planaltina (HRP), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A morte de Sofia foi registrada como o 31º caso de feminicídio no Distrito Federal em 2023.

    Morta a facadas

    Outro feminicídio de grande repercussão ocorrido em 2023 também será julgado pelo Tribunal do Júri em dezembro.

    Rafael Breno da Silva Teixeira irá a júri popular em 10 de dezembro. Ele é acusado pelo crime de feminicídio cometido contra Brenda Almeida Michnik, 20 anos.

    Rafael está preso preventivamente desde o dia 20 de novembro de 2023 por matar sua companheira com mais de 10 facadas após uma discussão entre os dois.

    O crime aconteceu no dia 18 de novembro do ano em que foi preso, por volta de 10h da manhã, no Jardim Roriz, em Planaltina (DF). Os dois estavam em casa, junto do filho de 3 anos à época, quando o denunciado começou a discutir com Brenda, gritando com ela e quebrando móveis da casa.

    Foi então que a vítima pegou o filho pelo braço e tentou sair do apartamento, mas foi impedida por Rafael que a obrigou voltar para dentro do imóvel. Brenda tentou por uma segunda vez sair do local com seu filho e conseguiu.

    Ela foi à casa da vizinha e se refugiou no local. Entretanto, Rafael invadiu a residência com uma faca e começou a deferir golpes em Brenda enquanto ela estava sentada no sofá junto do filho. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Regional de Planaltina (HRP), mas não resistiu aos ferimentos.

    Após o ataque à companheira, o autor fugiu do apartamento e ainda tentou se matar. Contudo, ele foi impedido por populares que estavam próximos do local no momento do crime até a chegada dos policiais.

    Rafael foi preso em flagrante e encaminhado à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), onde teria entrado em desespero ao saber da morte de Brenda. Ele já havia sido preso em 2022 pela Lei Maria da Penha e era reincidente no mesmo crime, por um outro caso em 2016.

    Além disso, ele também possui passagens por porte ilegal de arma de fogo em 2022; vias de fato (2020); e desacato à autoridade (2018).