Sabe aquela amiga que o tipo preferido de contatinho é o comprometido? Pode parecer brincadeira, mas homens comprometidos são realmente mais cobiçados, e quem está dizendo isso é a ciência.
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Embora haja muitas evidências de que a imitação de parceiros ocorre em ambos os sexos entre os animais, existem indícios preliminares de que os efeitos são mais distintos em mulheres. Um estudo publicado na PLOS One descobriu que as mulheres consideravam homens comprometidos mais atraentes e passavam significativamente mais tempo olhando fotos de pretendentes quando estes eram retratados como casados ou em um relacionamento.



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Segundo o estudo , mulheres mais jovens e presumivelmente menos experientes tendem a se sentir mais atraídas por homens casados. A pesquisa, publicada na revista Human Nature, corrobora a teoria predominante entre biólogos evolucionistas de que a imitação na escolha de parceiros tem relação com a confirmação de outra mulher de que um homem é “seguro”.
Um outro estudo publicado no Journal of Experimental Social Psycholog revelou que, entre as mulheres solteiras participantes que foram informadas de que seu “par” estava em um relacionamento amoroso, 90% afirmaram que investiriam no homem sabendo que ele não era solteiro.
A prática de “roubar parceiros” é frequentemente abordada em filmes, livros e séries. Mas, este novo estudo apresenta uma confirmação empírica de que a maioria das mulheres solteiras realmente está disposta a isso.
Não é preciso ser nenhum gênio para saber que uma relação com um homem casado pode causar sofrimento, mas muitas de nós embarcamos nessa jornada de olhos bem abertos. Então, o que torna um homem casado tão irresistível?
A psicóloga Cibele Santos explicou que o “efeito proibido”, muitas vezes, aguça a curiosidade. “A ideia de algo que não está acessível pode se tornar atraente, gerando um senso de aventura.”
Para a profissional, a atração por pessoas comprometidas pode refletir inseguranças pessoais. “Se alguém sente que não merece um amor pleno, pode acabar buscando o que parece mais difícil de alcançar, reforçando um ciclo de baixa autoestima.”



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A validação também parece ser um ponto significativo: “Algumas pessoas podem ver um parceiro comprometido como alguém desejado por outros, o que pode reforçar a ideia de valor ou qualidade.”
“Para mudar esse padrão, é importante trabalhar na autoestima. Refletir sobre os motivos por trás dessa atração pode ajudar. Focar em relacionamentos saudáveis, onde haja reciprocidade e liberdade, é um passo importante”, ressalta a profissional.
Por isso, a chave, segundo Cibele, para sair desse ciclo é praticar o autocuidado e conhecer melhor os próprios desejos e limites. “No fim, a chave pode estar em buscar um amor que seja livre e disponível, reconhecendo seu próprio valor.”






