O rapper Hungria participou do Encontro com Patrícia Poeta nesta quarta-feira (17/12) e confirmou que o mal-estar que o levou à internação em outubro foi causado por intoxicação por metanol. Em rede nacional, o artista contou que o diagnóstico definitivo só veio após a conclusão dos exames laboratoriais e análise do quadro clínico.
À época, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulgou nota informando que seguia descartada a suspeita de intoxicação por metanol.
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“Não tem como não ficar assustado. Foi confirmado que foi metanol. Não teve como confirmar na hora porque, quando eu cheguei no hospital, eles colhem o exame e o exame tem um certo prazo para vir o resultado, mas pela acidez do sangue o doutor Leandro já confirmou que era metanol”, afirmou Hungria.
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O artista também falou sobre o impacto emocional do episódio e disse que a experiência trouxe uma mudança de perspectiva. “Eu sou muito família, pensei muito na minha mãe e na minha filha. A gente costuma sair de situações dessas sendo mais grato à vida e entendendo que a vida é realmente um sopro”, declarou.
O que diz o laudo da SES
O posicionamento da Secretaria de Saúde se baseou em um laudo que apontava 0,54 mg/dL da substância no sangue do cantor — valor acima do de referência (0,25 mg/dL), mas abaixo do patamar considerado tóxico, que seria superior a 20 mg/dL.
Na época, SES-DF também destacou que traços de metanol podem estar presentes em bebidas comercializadas dentro dos limites de segurança estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.