É comum ver pessoas dizendo que, com o tempo, os cães passam a ficar parecidos fisicamente com seus tutores. No entanto, não é só a aparência física que pode ser “influenciada” pela convivência, já que a personalidade e comportamento também podem ser moldados.
Leia também
-
Gorila que nasceu na frente do público terá nome escolhido em votação
-
Hora da soneca: descubra quanto tempo esses 9 animais selvagens dormem
-
Gatinha Luma passa por quatro cirurgias e voluntários pedem ajuda
-
Faça um ensaio fotográfico com seu pet no Natal; expert dá dicas
Eles chegam a “responder”, sentar como os humanos, seguir os donos e demonstrar interesse em socializar mais com as pessoas do que com outros cães. Esses pequenos detalhes sobre os caninos é o que fazem os tutores humanizá-los e se apaixonarem ainda mais por eles.
Clique aqui para seguir o canal do Metrópoles Vida&Estilo no WhatsApp
Os cães podem expressar afeto de diferentes formas
Getty Images
A relação de proximidade entre tutor e pet influencia o bem-estar de ambos
Getty Images
A conexão mútua ocorre através do olhar – adoção
Getty Images
Os animais de estimação desempenham um papel importante para a família
Getty Images
Em entrevista ao portal Newsweek, o veterinário Nathaniel Rakestraw comentou sobre as cinco raças de cachorro que agem mais como um membro da família ou um amigo — com uma quantidade exagerada de pelos — do que como um pet. Segundo Stanley Coren, autor de The Intelligence of Dogs, todas estão entre as mais inteligentes.
Confira!
Border collie
Esses cães são conhecidos pela habilidade de pastoreio e pela inteligência. Segundo Nathaniel, a raça entende rotinas mais do que os humanos imaginam. “Eles percebem pequenos sinais, ajustam seu comportamento rapidamente e gostam de participar de qualquer tarefa. Sua combinação de inteligência e atenção pode parecer humana.”
Poodles
Colocados como a segunda raça mais inteligente por Stanley Coren, esses cachorros pequeninos pensam muito rápido e também conseguem sintonizar com o humor dos tutores. “Eles percebem quando algo está errado e muitas vezes ficam por perto sem que seja preciso pedir.”
Golden retriever
De acordo com o American Kennel Club (AKC), o golden é considerado o terceiro favorito entres os americanos desde 2021. No Brasil, também é comum se deparar com esse peludo dos pelos dourados. São cães carismáticos e, frequentemente, é possível ver um vídeo deles fazendo coisas engraçadas e quase humanas na internet.
“Esses cães interpretam muito bem as pessoas. Eles respondem ao tom de voz, à linguagem corporal e às mudanças emocionais com uma gentileza que muitos comparam à empatia humana. Também gostam de participar das atividades rotineiras e de situações sociais”, explicou.
Labrador
Ainda de acordo com o AKC, o labrador permaneceu por 31 anos como a raça mais popular. Segundo o veterinário, eles têm uma natureza tranquila e voltada para as pessoas. “Eles observam suas famílias de perto e se adaptam rapidamente, seja em uma casa agitada ou calma. Eles participam e permanecem conectados às suas pessoas.”
Pastor alemão
Mesmo com um porte robusto e elegante, o pastor alemão chama atenção principalmente pela sua personalidade. O AKC destaca sua lealdade, coragem, estabilidade, confiança, instinto de proteção, além da capacidade de aprender comandos complexos e prestar atenção aos sinais emocionais.
Todas essas características levam a um cachorro de guarda extremamente dedicado e, por isso, são recorrentemente escolhidos para realizar trabalhos policiais, por exemplo. “Muitos donos os descrevem como parceiros porque eles querem fazer parte do que sua pessoa está fazendo”, disse Rakestraw.
Explicação
A verdade é que os cães não apenas nos ouvem, como também interpretam. Alguns estudos indicam que eles respondem de maneira diferente às emoções humanas transmitidas pela postura corporal, expressões faciais, voz e até pelo cheiro — o que significa que não é só sobre as palavras.
Esses sinais que determinam o comportamento deles. Alguns ficam mais mansos diante da tristeza, em alerta diante da tensão ou muito brincalhões com a felicidade. Pesquisadores acreditam que essa sensibilidade também é, de certa forma, aprendida: o ambiente influencia o quanto conseguem captar os sentimentos ao longo do tempo.