A invasão onde Rafael Silva Lima, de 19 anos, foi preso após ser flagrado estuprando e agredindo uma mulher na Asa Norte, foi alvo de uma operação do DF Legal em conjunto com a PMDF, CBMDF, Sedes, SLU e Conselho Tutelar, neste domingo (21/12), um dia após o crime.
Segundo o DF Legal, a operação teve como principal alvo as ocupações localizadas na 611 Norte e buscou acolher pessoas em situação de rua, desocupar o local e garantir a ordem e segurança dos arredores.
Durante a operação foram realizados 60 atendimentos da SEDES e 20 do Conselho Tutelar foram realizados. Também foram retiradas 35 habitações de lona/madeira e 10 banheiros precários. No total, 13 caminhões de lixo foram utilizados pare recolher todo o material que estava no local.
Em nota a DF Legal informou que está fazendo o monitoramento da área a fim de acompanhar a movimentação e evitar que a situação volte a ser como era.
O caso de estupro
Rafael Silva está preso por ter estuprado e espancado uma mulher no pilotis de um bloco da quadra 411, na Asa Norte, na madrugada deste sábado (20/12). Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) vítima e agressor estavam em situação de rua. Imagens de câmeras de segurança mostram o suspeito andando ao lado da vítima momentos antes da agressão.
As gravações registram o momento em que o homem parte para cima da mulher, que tenta resistir, mas acaba imobilizada e violentada. A agressão durou cerca de 15 minutos.
Após o ataque, a vítima foi encontrada com diversas lesões na área comercial da 411 Norte e socorrida para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).
Rafael foi localizado e preso em flagrante pela Polícia Militar ainda na região. Durante a abordagem, ele apresentava manchas de sangue, escoriações e sinais de luta corporal. Segundo o delegado Marco Farah, da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), durante a revista pessoal — procedimento padrão antes do encaminhamento à cela — foi constatado que o suspeito ainda estava com um preservativo no órgão genital.
O caso é investigado como estupro e tentativa de feminicídio.
