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Itamaraty lamenta ataque a tiros em festival judaico na Austrália

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Itamaraty lamenta ataque a tiros em festival judaico na Austrália

O Ministério das Relações Exteriores se pronunciou neste domingo (14/12) sobre o tiroteio ocorrido durante uma celebração do festival judaico de Hanukkah, na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália. Em nota, o governo brasileiro afirmou ter recebido “com consternação” a notícia do ataque, que deixou ao menos 12 mortos e cerca de 29 feridos.

“O Governo brasileiro expressa solidariedade às famílias das vítimas, às pessoas feridas e a todos os demais afetados, bem como ao povo e ao Governo australianos”, diz o comunicado. O Itamaraty também reiterou o “enérgico repúdio a todo ato de terrorismo e a quaisquer manifestações de antissemitismo, ódio e intolerância religiosa”.

Segundo o Itamaraty, até o momento não há registro de cidadãos brasileiros entre as vítimas. A nota informa ainda que o Consulado-Geral do Brasil em Sydney segue acompanhando o caso e pode ser acionado em situações de emergência pelo telefone +61 439 441 414.

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Um infográfico intitulado “Tiroteio em massa na praia de Bondi, em Sydney” foi criado em Ancara, Turquia, em 14 de dezembro de 2025.

Mehmet Yaren Bozgun/Anadolu via Getty Images2 de 4

SYDNEY, AUSTRÁLIA – 14 DE DEZEMBRO: A polícia isolou a área no local de um tiroteio em massa na praia de Bondi, em 14 de dezembro de 2025, em Sydney, Austrália.

George Chan/Getty Images3 de 4

Tiroteio em celebração judaica na Austrália deixa ao menos nove mortos

George Chan/Getty Images4 de 4

Tiroteio deixa ao menos 12 mortos em praia australiana

Reprodução / Redes sociais

Tiroteio na Austrália

O ataque ocorreu durante uma celebração de Hanukkah e, até o momento, de acordo com autoridades locais, resultou em 12 mortes, além de 29 feridos, entre eles dois policiais.

Dois homens teriam efetuado os disparos contra participantes do evento. Um dos suspeitos morreu no local e o outro foi detido em estado crítico. Assista:



Em entrevista coletiva, o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o episódio como um “incidente terrorista”. Ele afirmou que as investigações apuram a possível participação de um terceiro envolvido e que os feridos foram encaminhados a diferentes hospitais da cidade. “O estado de saúde desses agentes e dos demais feridos é grave”, declarou.

Entre os mortos está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres, segundo informações divulgadas pelos jornais britânicos The Guardian e BBC News. Um cidadão israelense também morreu no ataque.

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As autoridades australianas ainda não confirmaram oficialmente se a ação teve como alvo específico a comunidade judaica, embora o chefe da Associação Judaica da Austrália tenha descrito o episódio como “uma tragédia que era totalmente previsível”.

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