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    Jaboticabal decreta luto de 3 dias após homem matar mulher e crianças

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    A Prefeitura de Jaboticabal decretou luto oficial de três dias na cidade após a Polícia Civil confirmar, nessa terça-feira (23/12). as mortes de Sabrina Aparecida de Almeida Lima e dos três filhos dela, Eduardo Felipe Lima dos Santos, Victor Hugo Lima dos Santos e Luiz Henrique Lima dos Santos.

    Os quatro foram assassinados pelo companheiro de Sabrina e padrasto das crianças, o caseiro Milton Gonçalves Filho, de 48 anos. Ele confessou o crime à Polícia e indicou onde os corpos foram enterrados. As vítimas ficaram desaparecidas por cinco dias.

    Jaboticabal decreta luto de 3 dias após homem matar mulher e crianças - destaque galeria4 imagensO caseiro Milton Gonçalves Filho (de vermelho) ao lado dos 3 enteados e da companheira, Sabrina. Ele confessou ter assassinado os 4Sabrina e os 3 filhos encontrados mortos com elaAs 3 crianças mortasFechar modal.MetrópolesO caseiro Milton Gonçalves Filho e a mulher, Sabrina1 de 4

    O caseiro Milton Gonçalves Filho e a mulher, Sabrina

    Reprodução/Redes sociaisO caseiro Milton Gonçalves Filho (de vermelho) ao lado dos 3 enteados e da companheira, Sabrina. Ele confessou ter assassinado os 42 de 4

    O caseiro Milton Gonçalves Filho (de vermelho) ao lado dos 3 enteados e da companheira, Sabrina. Ele confessou ter assassinado os 4

    Reprodução/Redes sociaisSabrina e os 3 filhos encontrados mortos com ela3 de 4

    Sabrina e os 3 filhos encontrados mortos com ela

    Reprodução/Redes sociaisAs 3 crianças mortas4 de 4

    As 3 crianças mortas

    Reprodução/Redes sociais

    Em nota, a prefeita em exercício da cidade, Andréa Cristiane (Podemos), disse que a cidade manifesta sua solidariedade a todos que sofrem com a perda de Sabrina e dos filhos dela.

    “A tragédia comove profundamente toda a cidade, especialmente pela perda de três crianças, alunas da rede municipal de ensino, cuja ausência deixa um vazio irreparável nas famílias, nas escolas e em toda a comunidade jaboticabalense”, disse, em nota.

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    O caso provocou protesto de moradores da cidade, que se revoltaram com o assassinato da família. Manifestantes levaram cartazes para a Delegacia de Jaboticabal com frases cobrando por justiça e dizendo que o machismo mata. “Quantas mais precisam morrer?”, dizia um dos cartazes.

    A sequência de casos brutais de feminicídio e tentativa de feminicídio em São Paulo vem movimentando uma série de protestos no estado desde o início do mês. O maior deles, na Avenida Paulista, na capital, reuniu mais de 9 mil pessoas e aconteceu uma semana depois que Tainara Souza Santos foi atropelada e arrastada pelo ex-companheiro na Marginal Tietê. Ela precisou amputar as duas pernas e segue internada.