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    Leila alfineta Flamengo após proposta pelo fim da grama sintética

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    As diretorias de Palmeiras e Flamengo levaram a rivalidade para fora das quatro linhas. A presidente da equipe alviverde, Leila Pereira, rebateu a atitude do clube carioca, que propôs o fim do gramado sintético no futebol brasileiro e a padronização da relva.

    Vale lembrar que o Allianz Parque, domínio do Verdão, utiliza grama sintética, assim como a segunda casa do Palmeiras, a Arena Barueri.

    Leila alfineta Flamengo após proposta pelo fim da grama sintética - destaque galeria3 imagensLeila Pereira é presidente do Palmeiras.Bap, presidente do FlamengoFechar modal.MetrópolesAllianz Parque utiliza grama sintética.1 de 3

    Allianz Parque utiliza grama sintética.

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    Leila Pereira é presidente do Palmeiras.

    Chris Brunskill/Fantasista/Getty ImagesBap, presidente do Flamengo3 de 3

    Bap, presidente do Flamengo

    Beatriz Orle/Especial Metrópoles

    Em nota enviada à imprensa, Leila alfinetou a diretoria do Flamengo, comandada pelo presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap. Nas palavras da dirigente da equipe paulista, o clube carioca “sempre se omitiu” de diversos debates relacionados ao futebol brasileiro.

    “Durante este ano, eu participei de vários debates com presidentes de outros grandes clubes, nos âmbitos da CBF e da LIBRA, e o Flamengo sempre se omitiu. Portanto, é até louvável que o Flamengo apresente uma proposta supostamente em benefício do futebol brasileiro, e não somente em benefício dele próprio”, disse Leila.

    A mandatária declarou que a discussão sobre utilizar ou não gramado sintético em jogos de futebol profissional é “pautada pelo clubismo”. Além disso, criticou o gramado do Maracanã, utilizado pelo Flamengo, e afirmou que o Rubro-Negro poderá opinar sobre a questão quando construir o próprio estádio.

    “Se a atual gestão do Flamengo, comandada pelo presidente Bap, estivesse realmente preocupada com a qualidade dos gramados do Brasil, o campo do Maracanã não seria tão ruim quanto é. Aliás, o Flamengo, no dia em que tiver um estádio próprio, pode instalar nele o tipo de gramado que quiser”, declarou.

    A proposta da não utilização de grama sintética foi levada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) durante as conversas sobre a implementação do fair play financeiro. No entanto, não foi colocada em pauta por não ter relação com o tema inicial do debate.

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    Confira a nota completa de Leila Pereira

    “Antes de mais nada, eu fico contente que a atual gestão do Flamengo demonstre, enfim, algum interesse em contribuir com a melhora do futebol brasileiro. Durante este ano, eu participei de vários debates com presidentes de outros grandes clubes, nos âmbitos da CBF e da LIBRA, e o Flamengo sempre se omitiu. Portanto, é até louvável que o Flamengo apresente uma proposta supostamente em benefício do futebol brasileiro, e não somente em benefício dele próprio.
    Em relação a essa discussão sobre a qualidade dos gramados do Brasil, infelizmente, é algo que vem sendo pautado pelo clubismo. O fato é que não há qualquer evidência científica de que os campos sintéticos ofereçam maior risco de lesão aos atletas. Inclusive, desde que implementou o gramado artificial no Allianz Parque, em 2020, o Palmeiras é um dos clubes da Série A com menor número de jogadores lesionados. Portanto, as alegações feitas pela atual gestão do Flamengo não passam de fake news.
    Se a atual gestão do Flamengo, comandada pelo presidente Bap, estivesse realmente preocupada com a qualidade dos gramados do Brasil, o campo do Maracanã não seria tão ruim quanto é. Aliás, o Flamengo, no dia em que tiver um estádio próprio, pode instalar nele o tipo de gramado que quiser. O Palmeiras tem estádio próprio e optou por colocar um gramado artificial. Eu também tenho um estádio, a Arena Crefisa Barueri, e decidi pela implementação do piso sintético. O mais importante é respeitarmos as regras da FIFA e a integridade física dos atletas, sem clubismo e sem fake news”.