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    Luciana Picorelli solta o verbo após ser “coagida” em uma delegacia

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    Luciana Picorelli passou por um momento de tensão e constrangimento, nesta segunda-feira (8/12), dentro da 27ª DP, na Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, ao tentar fazer uma denúncia de estelionato, após pagar mais de R$ 7 mil por uma fantasia e não receber.

    A repórter gravou um vídeo exclusivo para a coluna Fábia Oliveira, onde contou detalhes do caso e afirmou ter sido “coagida” por um policial civil a revelar que já testemunhou a presença de criminosos armados em quadras de escola de samba.

    “Gente, estou vivendo uma situação que achei que nunca ia viver na minha vida dentro de uma delegacia, por um policial. Na verdade, nem sei se posso chamá-lo de policial”, começou.

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    Em seguida, a jornalista disparou: “Um cara que tá ali pra defender a população, o cidadão de bem, fazer um negócio desse com uma mulher? Coagir uma mulher, que não era um bandido que estava ali falando com ele, na frente dele”, queixou-se, antes de completar:

    “A forma autoritária e desrespeitosa que ele ele falou comigo. Ele, na verdade, falou pra mim, me obrigando praticamente, a afirmar que eu já vi bandido armado dentro de uma quadra de escola de samba, na quadra da Mangueira”, afirmou.

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    Luciana Picorelli posa para as redes sociais

    Instagram/Reprodução

    No fim do desabafo, Luciana Picorelli mandou um recado para Cláudio Castro: “Eu disse pra ele que não, nunca vi e não vivo dentro da comunidade pra ver bandido armado. E eu faço um apelo, como mulher, como mãe, esse cidadão que está aqui na 27ª DP, na Vila da Penha, não está preparado pra nada, muito menos pra defender o Estado, governador”, encerrou.

    Início da confusão

    Durante um bate-papo com esta jornalista que vos escreve, a repórter contou que, após esgotar as chances de recuperar a fantasia paga, em 2024, a um figurinista, com contatos telefônicos e até processo na Justiça, ela foi orientada por seu advogado a registrar um boletim de ocorrência contra a pessoa, já que outras vítimas se apresentaram nas redes sociais. E foi aí que tudo começou.

    “Depois de tentar buscar minha fantasia, mesmo depois de ser desligada da Tradição, onde o look seria usado, sem sucesso. Marcou 4 vezes de entregar a roupa e meu advogado me orientou a ir à delegacia. E assim fiz”, recordou.

    E continuou: “O inspetor lavrou o caso como estelionato, já que tinha prints de outras vítimas. Ontem [segunda-feira, 8/12] fui à delegacia pra ver outra coisa e perguntei sobre o meu caso. Quando me encaminharam ao policial que estava com o caso, ele me colocou em uma sala e não deixou meu amigo e assessor pessoal entrar comigo. Até então, tudo bem”, revelou, antes de completar:

    Autoritarismo do agente

    Logo depois, a jornalista comentou sobre a postura do policial: “Quando eu entrei na sala, ele já veio meio autoritário pra cima de mim. E ele falou ‘então, seu caso tá aqui comigo, mas já vou te entregar o pendrive porque já tirei minha conclusão. Você não pegou sua roupa porque você não quis’. Falei ‘como assim?’”, disse.

    Em seguida, Luciana Picorelli afirmou que o agente de segurança disse que uma juíza já tinha decidido que não tinha caso e foi para cima dela: “Ele não deixava eu falar, autoritário e falou: ‘Vai dizer que você nunca subiu o morro, foi na quadra da Mangueira e nunca viu um bandido armado?’. Falei, ‘não senhor’”, observou.

    No fim da conversa, ela relatou que o policial se exaltou: “Foi horrível a situação, o tratamento com uma mulher. Ele ainda falou que botou pra gravar, mas eu não o conhecia. Que bom que ele gravou porque vai estar ali a orientação dele de eu subir a comunidade e falar ‘oi, vim buscar minha fantasia’”, desabafou.