A megaoperação policial deflagrada para prender suspeitos de violência contra mulheres em São Paulo prendeu 580 agressores, sendo 139 na capital, entre a noite de segunda-feira (29/12) e terça-feira (30/12).
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), 562 mandados de prisão foram cumpridos em todas as regiões do estado. A maior parte das prisões aconteceu na Grande São Paulo, com 161 detidos. Além disso, outros 18 homens foram presos em flagrante.
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Nessa terça-feira, durante uma coletiva de imprensa, a coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM), Cristiane Braga, afirmou que, em geral, os suspeitos presos são homens jovens, conviventes ou ex-conviventes das vítimas, condenados por violência doméstica e/ou homens que violaram medidas protetivas.
Além disso, a maior parte dos crimes praticados pelos presos são de lesão corporal e de descumprimento de medidas protetivas. Para a secretária de Políticas para a Mulher do estado, Adriana Liporoni, a megaoperação salvou vidas de mulheres e famílias.
“Um homem (agressor) preso significa uma mulher, uma família, salva”, disse Liporoni em entrevista coletiva realizada na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP) nessa terça-feira (30/12).
A secretária citou que a operação desta semana é a quarta realizada em 2025 contra agressores de mulheres, mas é a primeira realizada em conjunto pelas pastas de Políticas para Mulher e Segurança Pública.
A SSP e o secretário de Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves, não divulgaram o número de mandados de prisão expedidos na operação. Apesar do alto número de presos, pelo menos 50 homens ainda seguem foragidos.
De acordo com a pasta, mais de 1,8 mil policiais civis participaram da operação.
