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    “Meu amor por você é fatal”, escreveu suspeito de matar ex em SP

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    Principal suspeito pela morte de Tatiana Aparecida Vieira, o ex-namorado dela, Wesley Roma Palma, publicou diversas declarações de amor nas redes sociais dias antes de a mulher ser encontrada com sinais de agressão no rosto e no pescoço na tarde dessa quinta-feira (25/12) em Guarulhos, na Grande São Paulo.

    Em uma das publicações, ele chegou a afirmar que “meu amor por você é fatal”.

    “Meu amor por você é fatal”, escreveu suspeito de matar ex em SP - destaque galeria5 imagensAuxiliar de enfermagem já havia sido agredida por principal suspeito do homicídioSuspeito teria ido à casa da ex, na noite que antecedeu encontro do corpoWesley já teria invadido casa da vítima, em outra ocasião, pulando janelaTatiana manteve união estável com Wesley por dois mesesFechar modal.MetrópolesWesley teria desrespeitado medida protetiva1 de 5

    Wesley teria desrespeitado medida protetiva

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    Auxiliar de enfermagem já havia sido agredida por principal suspeito do homicídio

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    Suspeito teria ido à casa da ex, na noite que antecedeu encontro do corpo

    Reprodução/Redes SociaisWesley já teria invadido casa da vítima, em outra ocasião, pulando janela4 de 5

    Wesley já teria invadido casa da vítima, em outra ocasião, pulando janela

    Reprodução/Redes SociaisTatiana manteve união estável com Wesley por dois meses5 de 5

    Tatiana manteve união estável com Wesley por dois meses

    Reprodução/Redes Sociais

    “Nossa história não e de hoje, né amor… Nossa conexão é f*da… Pode passar em nossa vida quem for… Meu amor por você é fatal… Minha louca… Ciumenta”, escreveu na legenda de uma foto ao lado da vítima em 12 de dezembro.

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    O suspeito também comentou em uma publicação da auxiliar de enfermagem. “Amo muito minha esposa. Você sempre vai fazer parte da minha vida, amor. Quero você pela eternidade”, afirmou. Três dias antes do crime, o homem publicou uma sequência de fotos do casal e escreveu: “Amo muito essa mulher. Não te largo por nada, minha vida…”

    Entenda o caso

    • A auxiliar de enfermagem Tatiana Aparecida Vieira, 40 anos, foi encontrada morta, com sinais de agressão no rosto e no pescoço, na tarde dessa quinta-feira (25/12).
    • O principal suspeito do crime é o ex-namorado dela, Wesley Roma Palma, de 21 anos, que já tinha uma medida protetiva contra si por causa do histórico de agressão. Ele não havia sido localizado até a publicação desta reportagem.
    • Vizinhos relataram aos policiais militares que atenderam a ocorrência que a vítima havia mantido um relacionamento com Wesley “marcado por conflitos”. Segundo a vizinhança, ele teria ido à casa de Tatiana durante a noite do dia anterior (24/12) e deixado o local antes da chegada da PM.
    • A PM foi acionada após familiares perderem o contato com Tatiana e, também, por receberem informações sobre o que poderia ter acontecido no imóvel.

    Histórico de agressões

    De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Guarulhos, Tatiana Aparecida Vieira manteve uma união estável com Wesley Roma Palma por cerca de dois meses. Eles terminaram após a mulher ser agredida no início de agosto.

    Na época, ela disse em depoimento que Wesley não aceitou o término e passou a procurá-la, mesmo após o fim da relação. Em uma das ocasiões, ele foi até a residência dela e entrou no imóvel pela janela.

    Tatiana afirmou que tentou expulsá-lo e pediu para que ele fosse embora. Nesse momento, Wesley partiu para cima dela e desferiu vários socos, atingindo principalmente o rosto, a região dos olhos e o braço direito. Ele ainda teria feito ameaças: “Vou te matar no seu serviço e te enterrar no mato e depois vou fugir para São Paulo, fico foragido, ninguém vai me achar”.

    Após a violência, a mulher entrou com um pedido de medida protetiva contra o suspeito. A Justiça acolheu o pedido e determinou que Wesley Roma Palma não se aproximasse da vítima a menos de 300 metros, nem mantivesse contato por qualquer meio de comunicação. O descumprimento da decisão poderia resultar em multa e até prisão preventiva, conforme registrado nos autos.

    O caso segue sob investigação do 4º Distrito Policial de Guarulhos.