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Moraes determina que Motta dê posse a suplente de Zambelli em 48h

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Moraes determina que Motta dê posse a suplente de Zambelli em 48h

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta quinta-feira (11/12), que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), dê posse ao suplente da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) em até 48 horas. O magistrado anulou a decisão da Casa pelo arquivamento do pedido de cassação contra a bolsonarista.

A vaga deverá ser ocupada por Adilson Barroso (PL-SP).

Na madrugada desta quinta-feira (11/12), 227 deputados votaram a favor da perda do mandato de Zambelli e 110 contra, com 10 abstenções. No entanto, para perder o mandato, seriam necessários 257 votos. Com isso, a representação contra a deputada foi arquivada. A decisão de Moraes reverte o quadro.

Zambelli foi condenada pelo Supremo a 10 anos de prisão por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A deputada deixou o Brasil em maio pouco antes da Corte formar maioria pela condenação e foi presa na Itália, onde permanece sob custódia esperando a decisão de justiça italiana sobre a extradição.

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Deputada federal Carla Zambelli

Vinícius Schmidt/Metrópoles2 de 4

Justiça da Itália pede a Moraes informações sobre prisão de Zambelli

Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela3 de 4

Carla Zambelli está presa na Itália

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles4 de 4

Carla Zambelli

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Entenda a decisão 

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A tramitação

Motta enviou o processo para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relator, Diego Garcia (Republicanos-PR), havia dado um parecer pela manutenção do mandato por “não ter certeza” de que a deputada ordenou a invasão ao CNJ.

De última hora, no entanto, o líder do União Brasil, Pedro Lucas Fernandes (MA), aliado de Motta, trocou parte da bancada na CCJ e garantiu votos suficientes para derrubar o relatório pró-Zambelli e levar um pedido de cassação chancelado pelo colegiado ao plenário. A manobra foi vista por integrantes da comissão como um recado de Motta e uma tentativa de “cassar um de cada lado”.

Ao chegar ao plenário, porém, Motta encontrou um quórum instável para a votação, que precisava de 257 votos – maioria absoluta da Casa- para garantir a aprovação.

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