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Motorista que matou mulher trans com mata-leão alegou legítima defesa

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Motorista que matou mulher trans com mata-leão alegou legítima defesa

Uma mulher trans, identificada como Rhianna Alves, de 18 anos, foi estrangulada e morta por um motorista de aplicativo com um golpe de mata-leão na noite de sábado (6/12), no município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. De acordo com a Polícia Civil (PCBA), após o crime, o suspeito deixou o corpo da jovem na delegacia da cidade, confessou o homicídio e acabou liberado ao afirmar ter agido em legítima defesa.

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Motorista que matou mulher trans alegou legítima defesa aos policiais

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Entenda a dinâmica do crime

Em nota, a PCBA informou que o autor do crime foi ouvido e seguirá em liberdade por ter “se apresentado espontaneamente e confessado o crime”. O caso está sob investigação da delegacia de Luís Eduardo Magalhães.

“Foram expedidas as guias periciais e coletas de depoimentos e outras diligências investigativas são realizadas para esclarecer o caso”, diz um trecho do comunicado.

Aos agentes, o motorista afirmou que agiu em legítima defesa após a vítima fazer um movimento de que pegaria algum objeto na bolsa, segundo a corporação.

O Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) informou, em nota, que acompanha as investigações conduzidas pela Polícia Civil e que vai requisitar as informações necessárias para adotar as providências cabíveis.

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Família cobra por Justiça

Nas redes sociais, a irmã da jovem, Drycka Santana, desabafou sobre o caso e cobrou Justiça. “Não tiraram só a vida de uma pessoa simples, tiraram a vida de um ser humano cheio de luz, vida e vontade de viver. Filha de uma mãe e uma irmã muito importante para todos nós”.

Logo depois, ela criticou a liberdade do suspeito. “Levaram minha irmã a troco de nada. Eu aposto que aquele infeliz está vendo minhas postagens no sofá da sua casa rindo”, publicou.

A família de Rhianna também iniciou uma arrecadação para conseguir custear o sepultamento e o velório da jovem.

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