O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou pela primeira vez em público nesta sexta-feira (19/12) as suspeitas de rachadinha e de funcionárias fantasmas em seu gabinete. O parlamentar afirmou que, ao tomar ciência dos casos, adotou “providências” e que o assunto está “encerrado”.
“Acho que esse é um assunto superado. O próprio Tribunal de Contas da União já se manifestou sobre o assunto. Tenho muita tranquilidade com relação a isso e, enquanto parlamentar responsável pelo funcionamento do meu gabinete, tomei todas as providências cabíveis acerca do tema”, declarou Motta em um café com jornalistas na residência oficial da presidência da Câmara.
Conforme publicou, em julho deste ano, a coluna de Tácio Lorran, do Metrópoles, a Câmara pagou R$ 807,5 mil à fisioterapeuta Gabriela Batista Pagidis, apontada como funcionária fantasma lotada no gabinete de Motta. Outra reportagem da coluna mostrou que o parlamentar também empregou quatro parentes de Gabriela: a mãe, Athina Batista Pagidis; a irmã, Barbara Pagidis Alexopoulos; a tia, Adriana Batista Pagidis França; e o primo, Felipe Pagidis França.
Em agosto, a coluna revelou que a então chefe de gabinete de Motta, Ivanadja Velloso Meira Lima, detinha procurações com poderes “amplos e ilimitados” para movimentar contas e salários de assessores lotados no gabinete.
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Colaboraram: Evellyn Paola e Gustavo Zucchi
