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Motta defende Câmara após operação da PF que mirou deputados do PL

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Motta defende Câmara após operação da PF que mirou deputados do PL

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a Casa nesta sexta-feira (19/12) após a Operação Galho Fraco, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (19/12), que teve como alvos de busca e apreensão os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ).

As investigações apontam uso irregular da cota parlamentar por parte dos deputados e de funcionários dos gabinetes. Foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino. Primeiramente, Motta afirmou que não iria antecipar julgamentos sobre a ação antes de conhecê-la a fundo.

“Não vou fazer pré-julgamento. Eu não sei nem a motivação da busca, apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal [Andrei Rodrigues]. Sempre acontece isso quando há algum parlamentar. Ele liga para avisar. Me parece que seja uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo o que tem ou o que não tem. Por isso, não quero fazer pré-julgamento e vamos acompanhar e, de certa forma, colocar sempre a Câmara à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que sejam necessários acerca de assuntos que estão tramitando no Supremo Tribunal Federal”, declarou Motta em um café com jornalistas na residência oficial da presidência da Câmara.

É a segunda operação que apura ilícitos na gestão de recursos públicos da Câmara em uma semana. Outra ação da Polícia Federal mirou uma ex-assessora do ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL). Mariângela Fialek, conhecida como Tuca, foi alvo de busca e apreensão por suposto envolvimento em desvio de emendas.

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Sem especificar nenhuma das operações, Motta saiu em defesa da Casa. Afirmou que ela “não tem compromisso em proteger o que não é correto”, mas completou ser preciso investigar o que chamou de “exageros” da Suprema Corte.

“Quando temos um colega alvo de ação, não ficamos felizes, ninguém fica, mas o Poder Judiciário está cumprindo seu papel e não vamos defender o que não se pode defender”, disse o deputado.

“Precisamos enquadrar o que precisa ser investigado e o que é exagero do ponto de vista de decisões. Não é que eu vi exagero, mas essa linha precisa ser estabelecida. Quando há um exagero do STF ou do Legislativo é ruim para o país”, concluiu.

Colaboraram: Augusto Tenório e Gustavo Zucchi

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