O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ligou pessoalmente para o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), para avisar que cassaria os deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
À coluna, Sóstenes contou que Motta o telefonou mais cedo para avisar que a Mesa Diretora daria a decisão cassando Eduardo por excesso de faltas e Ramagem por ter sido condenado pelo STF no inquéritop do golpe.
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O deputado Eduardo Bolsonaro
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Alexandre Ramagem fugiu para os EUA em setembro, após ser condenado por tentativa de golpe de Estado
Breno Esaki/Metrópoles
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VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
Como antecipou o Metrópoles, a decisão foi assinada nesta quinta-feira por Motta e pela maioria da Mesa Diretora da Câmara. Eduardo já atingiu um terço das ausências, já que está nos Estados Unidos desde fevereiro.
Já Ramagem, condenado pelo STF pela trama golpista, está na mesma situação de Carla Zambelli, cuja cassação foi determinada pela Corte por ordem administrativa.
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Com as cassações, a Câmara terá de convocar dois suplentes. Na última semana, o Supremo já tinha anulado a votação da Casa que tinha salvado Zambelli e ordenado que Motta convocasse o suplente.
Na terça-feira (16/12), a coluna já tinha adiantado que Motta havia desistido de votar a cassação de Ramagem no plenário da Câmara e que a decisão caberia à Mesa Diretora da Casa.
A ideia de Motta, segundo aliados, foi baixar a temperatura com o STF, que aumentou nas últimas semanas tanto por causa do caso Zambelli, quanto pela operação da Polícia Federal contra uma ex-assessora de Arthur Lira (PP-AL).
