A cantora Joelma teve o nome envolvido em uma nova polêmica depois que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu a suspensão de um show da cantora na cidade de Santa Bárbara do Tugúrio, localizada a cerca de 20 quilômetros de Belo Horizonte e com menos de 5 mil habitantes.
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R$550 mil
A prefeitura da cidade e a empresa J Music Editora e Produções Artísticas são alvos de uma ação civil do órgão por conta da contratação de uma apresentação da cantora paraense com cachê de R$ 550 mil. De acordo com o MP, o valor pode representar um superfaturamento.
Anunciado para o dia 27 de dezembro, o show de Joelma é um dos eventos programados em comemoração ao aniversário do município. Segundo o MP, no entanto, na mesma comemoração realizada em dezembro de 2023, o valor total gasto pela prefeitura não chegou a R$80 mil. As informações são do jornal Tribuna de Minas.
Assim, o Ministério Público pediu o cancelamento do contrato e que os recursos públicos não sejam usados para custeio da apresentação. Além disso, pede também que a empresa não realize o show e devolva valores eventualmente já recebidos.



Joelma posa durante um de seus shows
Instagram/Reprodução
Joelma posa para as redes sociais
Instagram/Reprodução
Joelma é clicada durante uma apresentação
Instagram/Reprodução
Joelma
Instagram/Reprodução
Joelma durante a gravação do Isto É Calypso em Brasília
Divulgação/Daniel Janssens
Valor desproporcional
Em sua decisão, a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público argumenta que o gasto com o show de Joelma é desproporcional em relação às despesas da cidade de Santa Bárbara do Tugúrio, que tem menos de 5 mil habitantes, de acordo com o Censo de 2022.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o orçamento anual do município em 2022 era de pouco mais de R$20 milhões. Desse total, cerca de R$588 mil foram direcionados à agricultura, enquanto a administração pública gastou R$160 mil com saneamento e R$3,5 mil com habitação.
Já teve show cancelado
“O que se quer demonstrar é que o Município não sabe escolher as prioridades e desprender recursos públicos, pois diversas de suas pastas recebem e, de fato, receberam valores muito aquém que um único show contratado”, disse o promotor de Justiça Vinícius de Souza Chaves.
O MP questiona também o valor do contrato, demonstrando que o valor médio cobrado pelas apresentações da cantora em outros municípios é de R$445 mil, o que representaria um superfaturamento da ordem de R$105 mil. No final de 2024, a prefeitura tentou contratar Joelma pagando um cachê de R$500 mil, mas foi impedida por decisão judicial.



