Rachel chama atenção por onde passa — não só pelos cabelos roxos vibrantes, mas pela missão incomum que abraçou. Ela é a criadora do perfil Photos of Pet Cemeteries, onde registra lápides e homenagens deixadas para animais de estimação em cemitérios públicos espalhados pelos Estados Unidos.
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Entre as paradas mais marcantes está o cemitério de pets de Hartsdale, em Nova York, onde repousa Coochie, um cachorrinho que viveu entre 1976 e 1998. Na lápide, um recado simples e eterno: “Mamãe sempre vai te amar”.

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Embora o hábito pareça recente, a despedida formal de animais acompanha a humanidade há muito tempo. Em 2021, arqueólogos descobriram no Egito um cemitério com mais de dois milênios, reunindo quase 600 gatos e cachorros enterrados às margens do rio Nilo. Na era moderna, um dos primeiros relatos vem de Londres: o Hyde Park abrigou enterros de pets a partir de 1880, tornando-se um cemitério informal até ser proibido em 1903, após cerca de 300 sepultamentos.
O trabalho de Rachel encontrou público fiel: seu perfil já reúne quase 20 mil seguidores e mais de 600 registros. Entre os mais comentados está o de Frosty, um gato branco vestido com uma pequena roupinha azul. A data na lápide surpreende os visitantes — Frosty morreu em 1945, aos 11 anos.



O pequeno Cassady
Reprodução/Instagram/@photosofpetcemeteries_
Ozzy deixou seus tutores em 2025
Reprodução/Instagram/@photosofpetcemeteries_
O pássaro Twiki morreu em 1985
Reprodução/Instagram/@photosofpetcemeteries_
Boy Apollo faleceu em 2022
Reprodução/Instagram/@photosofpetcemeteries_
Para Rachel, esses espaços vão muito além da curiosidade histórica. “Cemitérios de pets sempre me fascinaram e agora são minha paixão. Caminhar por eles é ver amor e lealdade. São lugares tranquilos, cheios de memórias humanas”, escreveu em uma das postagens.


