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Mulher de 78 anos morre após procedimento em clínica de biomédico fake

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Mulher de 78 anos morre após procedimento em clínica de biomédico fake

Uma mulher de 78 anos morreu em Santa Isabel, na região metropolitana de São Paulo, após fazer um procedimento estético na clínica de um falso biomédico. O dono do espaço foi preso nessa sexta-feira (5/12) pela Polícia Civil de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a vítima morreu no dia 27 de novembro. Ela teria apresentado complicações depois de uma intervenção estética. A mulher chegou a ser socorrida pela família e levada até uma unidade de saúde, mas não resistiu.

Entenda o caso

Dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em endereços ligados ao suspeito. “Produtos estéticos vencidos foram encontrados e encaminhados para perícia”, afirma a SSP.

O caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Santa Isabel, que apura se Jonatas atuava ilegalmente. O Metrópoles não encontrou a defesa do estudante até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

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Falsidade ideológica

O Metrópoles apurou que Jonatas já foi condenado por falsidade ideológica e uso de documento falso em 2015. Na época, a sentença determinou que ele cumprisse um ano e seis meses de reclusão em regime aberto, além de prestar serviços comunitários e pagar uma multa.

Depois do caso transitar em julgado e a pena ser cumprida, o processo foi dado como encerrado em 2020, sendo arquivado.

O histórico criminal, no entanto, acabou atrapalhando os planos de Jonatas anos mais tarde. Em 2024, ele teve uma candidatura como vereador pelo Republicanos indeferida pela Justiça Eleitoral por causa dos crimes.

Jonatas, que buscava integrar a Câmara Municipal de Santa Isabel, chegou a entrar com recurso para manter a candidatura, alegando que a pena já tinha sido cumprida e que o processo era antigo. Os recursos, no entanto, foram negados pela Justiça.

A relatora do caso, Maria Claudia Bedotti, afirmou que a pena foi encerrada apenas em 2020 e a lei brasileira prevê a inelegibilidade por 8 anos após o cumprimento da pena. O voto foi seguido de forma unânime pelos demais juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo.

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