Mulher do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos (PSol), a advogada Natália Szermeta puxou vaias contra o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), durante o protesto realizado neste domingo (14/12), na Avenida Paulista, em São Paulo.
“Salve, salve, Avenida Paulista. Eu quero começar puxando uma grande vaia a Hugo Motta e a todos os inimigos do povo que estão no Congresso Nacional”, disse, sendo atendida imediatamente pela multidão.
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Logo na sequência, Natália mudou o alvo e atacou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eles disseram que o Brasil iria parar se Bolsonaro fosse preso. E o Brasil parou mesmo para comemorar que o Bolsonaro foi condenado a 27 anos. É cadeia”, disse.
Em seguida, colocou Motta novamente como alvo. “Agora, às vésperas de o ano acabar, na calada da madrugada, eles, que não trabalham o ano inteiro, resolveram, às 2h, dar um golpe e aprovar um projeto de lei chamado de dosimetria. Que na verdade é um projeto de lei para tirar bandido da cadeia. Que reduz pena para bandido e relaxa o regime no Brasil. Logo eles que sempre arrotaram por aí que quem defende direitos humanos defende bandido”, disse.
A fala de Natália, que vestia uma camisa do Corinthians, casou com o ambiente amplamente desfavorável ao presidente da Câmara, apontado em cartazes como “rato” e inimigo do povo, fazendo eco ao que disse a mulher de Boulos.
Boulos falou em “anistia envergonhada”
No palanque, o ministro do governo Lula também criticou a aprovação do PL da Dosimetria. “A gente não quer saber de anistia sem vergonha e nem de anistia envergonhada. Nós queremos que ela seja barrada porque golpista bom é golpista preso”, afirmou.
Boulos acrescentou: “Esse é um ato contra a anistia, seja ela aberta, que eles não têm mais força para aprovar, seja a anistia envergonhada que lamentavelmente eles aprovaram na câmara essa semana. Acho que é um recado da sociedade, até para que o Senado Federal não cometa o mesmo erro que a Câmara cometeu.”
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Boulos também colocou o apagão que ainda atinge a região metropolitana de São Paulo na pauta do protesto deste domingo. Ele fez críticas ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e ao prefeito Ricardo Nunes (MDB).
“A gente estando em São Paulo neste ato de hoje, eu não posso deixar de falar sobre a hipocrisia de um governador e de um prefeito. Tem gente que está sem luz há cinco dias. Aí vem o Ricardo Nunes e o seu Tarcísio querer botar no colo do Lula porque uma empresa privatizada faz um serviço porco em São Paulo como a Enel? Eles que são os maiores defensores da privatização, que querem destruir o serviço público, que privatizaram a Sabesp. Qual é a moral que eles têm para isso?”, questionou.
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Na manhã deste domingo, a Grande São Paulo continuava com quase 160 mil imóveis sem energia elétrica, cinco dias após o vendaval que provocou um apagão iniciado na última quarta-feira (10/12). A área de concessão da Enel chegou a ter mais de 2,2 milhões de domicílios sem luz.
A organização dos protestos deste domingo foi feita pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que têm a participação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
