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    Neurocirurgião explica como bebida popular aumenta o risco de AVC

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    Após apontar que os destilados — como vodca, uísque, cachaça e tequila — são as bebidas mais prejudiciais para o risco de acidente vascular cerebral (AVC), o neurocirurgião vascular Victor Hugo Espíndola Ala menciona a respeito de uma opção “frequentemente subestimada”, mas igualmente perigosa para a condição: a cerveja.

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    De acordo com o médico expert em neurorradiologia, essa bebida é “clinicamente relevante no risco cerebrovascular quando consumida com regularidade”. O especialista em AVC e aneurisma cerebral ressalta que a ingestão de cerveja costuma ser em volumes grandes, o que resulta em carga alcoólica total elevada.

    Neurocirurgião explica como bebida popular aumenta o risco de AVC - destaque galeria4 imagensAlgumas bebidas são as mais prejudiciais para o risco da doença, segundo o médico O AVC é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundoNo AVC, há a interrupção do fluxo sanguíneo para uma área do cérebroFechar modal.MetrópolesO neurocirurgião vascular explica os efeitos da cerveja e o risco de AVC1 de 4

    O neurocirurgião vascular explica os efeitos da cerveja e o risco de AVC

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    Algumas bebidas são as mais prejudiciais para o risco da doença, segundo o médico

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    No AVC, há a interrupção do fluxo sanguíneo para uma área do cérebro

    Kateryna kon/Getty Images

    O neurocirurgião frisa sobre a bebida contribuir para o ganho de peso, resistência à insulina e síndrome metabólica: “Esses fatores aumentam o risco de AVC”. O consumo de cerveja também eleva a pressão arterial de forma crônica. “Pode subir os níveis de triglicerídeos, fator associado à aterosclerose, a formação de placas de gordura nas artérias”, diz.

    Padrão de consumo piora os riscos

    Conforme o médico, a bebida está relacionada ao risco crônico da doença por “volume, pressão e metabolismo”. “O risco não está na ‘cerveja isolada’, mas no padrão de consumo repetido e volumoso”, acentua. Ele frisa: “Do ponto de vista neurológico e vascular, não existe bebida alcoólica ‘segura’ para quem tem probabilidade de ter AVC.”

    “O risco é dose-dependente e padrão-dependente, e a prevenção passa, na prática clínica, por redução significativa ou abstinência, especialmente em pacientes com fatores de risco prévios (hipertensãodiabetes, fibrilação atrial, estenose carotídea e AVC prévio)”, sustenta o especialista em doenças vasculares cerebrais.

    Foto colorida de homem segurando garrafas e copos de cerveja - MetrópolesO médico Victor Hugo Espíndola Ala pontua sobre a bebida favorecer o risco de AVC devido ao consumo elevado

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