De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), a estimativa é de que a prevalência de diabetes no Brasil está em 10,5%. Esse percentual faz com que o país sul-americano ocupe a sexta posição no mundo entre as nações com mais pessoas com a doença. A condição crônica e metabólica está associada ao nível de glicose no sangue.
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A glicose é um tipo de açúcar simples que circula no corpo e oferece energia para as células. Segundo a nutricionista Caroline Campos, manter o índice elevado dessa substância é “extremamente perigoso” porque em exagero se torna “literalmente tóxico para o organismo”. “O excesso de açúcar agride a parede dos vasos sanguíneos, alterando sua estrutura e deixando-os mais espessos e rígidos”, frisa.
O Brasil é um dos países com maior prevalência de pessoas com diabetes
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A alimentação impacta no nível de glicose, que é um tipo de açúcar que circula pelo sangue
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Manter elevado o nível de glicose impacta na saúde e tende a colaborar com o surgimento de outras doenças
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Segundo a nutricionista, o excesso de açúcar “agride” as paredes dos vasos sanguíneos
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Com relação aos problemas a serem desencadeados pelo alto nível de glicose, a especialista em nutrição infantil menciona: “Isso dificulta a passagem do sangue e aumenta significativamente o risco de entupimentos nas artérias, favorecendo infarto, AVC, hipertensão, disfunção erétil e até problemas de visão“. Ela complementa que, com o passar do tempo, esse quadro também danifica os nervos.
Conforme a expert, outro “ponto crítico” em manter a glicose alta envolve a sobrecarga enfrentada pelos rins: “Como esses órgãos precisam filtrar esse excesso de açúcar, acabam trabalhando muito além do normal. Esse esforço prolongado pode levar a falhas no funcionamento e até evoluir para insuficiência renal”. Caroline cita ainda sobre esse exagero desregular hormônios essenciais.

Alimentos com potencial de reduzir a glicose
1. Canela
A expert endossa sobre a especiaria conter polifenóis e antioxidantes, compostos que aumentam a sensibilidade à insulina e reduzem a entrada rápida de açúcar no sangue. “Auxilia no controle da glicemia ao retardar o esvaziamento gástrico, diminuindo a velocidade com que a glicose entra na corrente sanguínea”, esclarece.
2. Linhaça
Essa semente dispõe de alto teor de ácido alfa-linolênico (ALA), que é um ômega 3 com efeito anti-inflamatório que contribui para o melhor controle glicêmico. “Por ser fonte de fibras solúveis, forma um gel no estômago com potencial de desacelerar a digestão e a absorção de açúcar, dificultando picos glicêmicos após as refeições”, acentua a nutricionista.
3. Maçã
Também graças às fibras e aos polifenóis, a fruta libera o açúcar de forma lenta na corrente sanguínea, evitando picos repentinos de glicose. “Apresenta baixo índice glicêmico”, garante. Caroline explica a respeito da pectina, composto presente na casca da maçã ajudar a estabilizar os níveis de glicose no sangue.
Mais benefícios
A especialista em nutrição infantil salienta que o consumo desses três alimentos oferece uma série de benefícios à saúde, especialmente para quem precisa controlar a glicemia ou prevenir o diabetes tipo 2. “Favorece o funcionamento intestinal e reduz inflamações”, enfatiza. Ela também lista sobre o aumento da saciedade e o melhor controle de peso devido ao alto teor de fibras.
Abaixo, Caroline Campos aponta mais vantagens da ingestão:
- Melhor controle da glicose e prevenção de picos glicêmicos.
- Reduz o risco de doenças cardiovasculares, já que estabilizam o açúcar e ajudam na saúde dos vasos sanguíneos.
- Melhora a sensibilidade à insulina, favorecendo um metabolismo mais equilibrado.
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