O verão, as festas de fim de ano e as viagens costumam mudar a rotina alimentar. Mesas mais fartas, encontros sociais e dias quentes fazem muitas pessoas sentirem culpa ao sair do padrão habitual. Nesse contexto, a alimentação sem culpa surge como uma abordagem mais saudável e sustentável.
Para a nutricionista Alexandra Freitas, coordenadora da Pós-Graduação em Saúde da Família da Faculdade Santa Marcelina, prazer e saúde caminham juntos. Segundo ela, o bem-estar não depende de rigidez, mas de escolhas conscientes construídas ao longo do tempo: “A saúde não é resultado de perfeição, e sim de constância”, afirma.
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A alimentação sem culpa é mais saudável
Restrições excessivas tendem a gerar ansiedade e frustração. Em muitos casos, esse ciclo leva a exageros posteriores e à perda da relação equilibrada com a comida.
A alimentação sem culpa parte de um princípio simples: momentos especiais fazem parte da vida. Quando a rotina diária é baseada em alimentos nutritivos, boa hidratação e movimento, o organismo consegue lidar bem com eventuais excessos.
Uma refeição fora do padrão não compromete a saúde. O problema aparece quando esses episódios deixam de ser exceção e passam a substituir hábitos cotidianos mais equilibrados.
Como manter o equilíbrio durante festas e viagens?
O planejamento das refeições ajuda a evitar longos períodos de jejum e escolhas impulsivas. Manter horários regulares reduz a fome intensa e favorece decisões mais conscientes à mesa.
Começar o dia com um café da manhã equilibrado aumenta a saciedade e a disposição. Ao longo do dia, priorizar pratos coloridos, incluir saladas e optar por frutas como sobremesa são estratégias simples e eficazes.
“Não se trata de proibir, mas de equilibrar o que é rotina com o que é exceção”, explica a nutricionista.
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