Portal Estado do Acre Notícias

Nutricionista revela o que ajuda a reduzir a perigosa gordura visceral

Nutricionista revela o que ajuda a reduzir a perigosa gordura visceral

A gordura que se acumula na região da barriga não é apenas estética: é metabolicamente ativa e está ligada ao risco aumentado de diabetes, doenças cardiovasculares e inflamações crônicas. Por isso, a ciência tem buscado entender quais hábitos alimentares e estratégias realmente ajudam a controlá-la.

Leia também

Vamos entendê-las por meio de nove pontos:

1. Fibras solúveis: um dos nutrientes mais eficazes

Aumentar o consumo de fibras solúveis ajuda a diminuir a gordura visceral ao melhorar a sensibilidade à insulina e promover saciedade.

8 imagensFechar modal.1 de 8

O bem-estar é fundamental para uma vida plena e satisfatória

Getty Images2 de 8

Ele abrange aspectos físicos, mentais e sociais

Getty Images3 de 8

Faça substituições inteligentes na dieta para comer mais saudável

Getty Images4 de 8

Praticar atividade física é essencial

Getty Images5 de 8

Ele permite que as pessoas vivam de forma mais equilibrada, saudável e feliz

Getty Images6 de 8

O bem-estar contribui para a prevenção de doenças e melhora a qualidade do sono

Getty Images7 de 8

Pessoas com bem-estar emocional tendem a desenvolver relações interpessoais mais satisfatórias

Getty Images8 de 8

Uma alimentação saudável, rica em nutrientes e equilibrada, fornece ao corpo os elementos necessários para um funcionamento adequado

Getty Images

Fontes importantes: aveia, chia, linhaça, feijões, frutas como pera e maçã.

2. Proteínas de qualidade regulam o apetite e o metabolismo

Dietas com proteínas suficientes (especialmente no café da manhã) reduzem compulsão, estabilizam glicemia e ajudam a manter massa magra, essencial para acelerar o metabolismo.

Boas escolhas: ovos, iogurte natural, peixes, frango, tofu e grão-de-bico.

3. Alimentos anti-inflamatórios são aliados do abdômen

Inflamação crônica favorece o acúmulo de gordura abdominal. Por isso, ingredientes ricos em antioxidantes ganham destaque.

Inclua mais: cúrcuma, frutos vermelhos, azeite de oliva, chá verde, tomate, própolis e gengibre.

4. Gorduras boas ajudam a “secar” a barriga — ao contrário do mito

Substituir gorduras saturadas por mono e poli-insaturadas reduz medidas da cintura.

Ilustração colorida de fígado em esqueleto humano - MetrópolesO fígado é considerado como “verdadeiro laboratório bioquímico do corpo”

Onde encontrar: abacate, castanhas, sementes, azeite, peixes como salmão e sardinha.

5. Controle da glicemia: o verdadeiro segredo invisível

Picos constantes de açúcar no sangue aumentam o armazenamento de gordura. Pequenas estratégias fazem diferença no dia a dia:

6. Combinações de alimentos mudam a resposta glicêmica

A forma como os alimentos são combinados afeta diretamente o quanto a glicose sobe após uma refeição, e isso impacta o acúmulo de gordura abdominal. Incluir fibras, proteínas ou gorduras boas junto a carboidratos reduz a velocidade de absorção do açúcar.

Exemplos efetivos:

A esteatose hepática , ou gordura no fígado, pode surgir em pessoas magras ou que se alimentam relativamente bem devido a outros fatores

7. Café, chá verde e termogênicos naturais têm efeito moderado, mas real

Cafeína e catequinas podem aumentar levemente o gasto energético e auxiliar na mobilização de gordura, quando aliados a uma rotina saudável.

Inclua com moderação: café coado, chá verde, matcha e pimenta vermelha.

8. Sono e estresse: a dupla que sabota a barriga

Dormir pouco aumenta o cortisol, hormônio relacionado ao acúmulo de gordura abdominal. Técnicas de higiene do sono, rotina noturna leve e prática de atividade física moderada ajudam a regular o eixo do estresse.

9. O que a ciência diz sobre exercícios

A combinação mais eficaz para reduzir a gordura abdominal é união de exercícios aeróbicos e musculação. Mas a alimentação segue sendo o principal fator determinante.

De fato, não existe um alimento milagroso. A redução da gordura abdominal depende de uma soma de fatores. Alimentos certos, equilíbrio de macronutrientes, inflamação controlada, sono regulado e manejo do estresse formam o caminho mais sólido para resultados reais.

Se o objetivo é diminuir a barriga, o foco deve ser menos em “proibições” e mais em construir uma rotina que favoreça a saúde como um todo. O corpo responde ao conjunto, e não a um único alimento.

(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida

Sair da versão mobile