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    O que o Centrão diz sobre votar a PEC 6×1 em 2026

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    Lideranças do Centrão, aliadas do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já avisaram o governo de que, caso deseje avançar com suas pautas em 2026, também terá de ceder em projetos do grupo.

    O principal aviso diz respeito à PEC 6×1, considerada por governistas a principal pauta de Lula para 2026. Para caciques do Centrão, o tema será discutido, mas o Planalto terá de apoiar outros projetos em troca.

    O que o Centrão diz sobre votar a PEC 6×1 em 2026 - destaque galeria3 imagensPlenário da Câmara dos DeputadosO plenário da Câmara contou com poucos deputados no dia 2/6 de 2025.Fechar modal.MetrópolesPlenário da Câmara dos Deputados em votação do PL da Dosimetria1 de 3

    Plenário da Câmara dos Deputados em votação do PL da Dosimetria

    Reprodução/ KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografoPlenário da Câmara dos Deputados2 de 3

    Plenário da Câmara dos Deputados

    Reprodução/ Câmara dos DeputadosO plenário da Câmara contou com poucos deputados no dia 2/6 de 2025.3 de 3

    O plenário da Câmara contou com poucos deputados no dia 2/6 de 2025.

    Bruno Spada/Câmara dos Deputados

    As propostas mais citadas pelo Centrão são as pautas de segurança pública, como o PL Antifacção e a PEC da Segurança, ambas enviadas pelo Planalto, mas que sofreram mudanças consideráveis na Câmara.

    Deputados querem que o governo seja mais flexível ao acatar alterações nos dois projetos, considerados pautas importantes pelo Centrão para as eleições de 2026, e que pare de expor parlamentares aos “leões” das redes sociais.

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    Vantagem para o governo

    A principal vantagem para o Planalto em 2026 será a posição do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que, como mostrou a coluna, deverá adotar uma postura mais “petista”, de olho nas eleições de outubro.

    Em conversa com jornalistas, Motta admitiu que a PEC 6×1, que acaba com a escala de trabalho com apenas um dia de folga, deverá ser um dos temas debatidos. Ele também deve pautar projetos como o PL Antifacção já na retomada dos trabalhos, em fevereiro.