Lideranças bolsonaristas temem que as mudanças articuladas pelo relator do PL da Dosimetria no Senado, Esperidião Amin (PP-SC), atrasem a aprovação final da proposta.
O receio é de que as alterações dos senadores obriguem o projeto a voltar para uma nova análise na Câmara, o que faria com que a votação final da proposta ficasse para 2026.



Esperidião Amin é nome defendido pelo governador Jorginho Melo
Agência Senado
E solicitou fraude em relatório enviado pela Abin ao Congresso. A requisição foi feita pelo senador Esperidião Amin
Reprodução
Senador Esperidião Amin
Waldemir Barreto/Agência Senado
Na segunda-feira (15/12), o relator avisou que deve acatar uma emenda que deixa claro no projeto que apenas os envolvidos no 8 de Janeiro serão beneficiados pelo projeto.
A alteração, como mostrou a coluna, tem sido negociada desde a votação do projeto na Câmara. O temor é de que, com a redação atual, o texto beneficie crimes comuns.
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Para evitar que o texto atrase, a coluna apurou que lideranças bolsonaristas no Senado tentam convencer o relator a fazer alterações apenas por meio das chamadas “emendas de redação”, alterações no texto que não exigem nova votação na Câmara, mas que ainda não há uma solução.
A Câmara aprovou o PL da Dosimetria na madrugada de quarta-feira (10/12), após uma longa articulação do líder do PL, Sóstenes Cavalcante, e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

