Filhotes de franjas dos partidos do Centrão desmamados por Tarcísio de Freitas teimam em acreditar que ele ainda poderá ser o candidato da direita a presidente da República no próximo ano com o apoio da família Bolsonaro, desde que…
Desde que Tarcísio convença o ministro Alexandre de Moraes a apressar a ida de Bolsonaro para a prisão em sua própria casa. Desde que Tarcísio aja para consolidar a candidatura de Carlos Bolsonaro a senador por Santa Catarina.
E desde que ele troque o Republicanos pelo PL de Bolsonaro, transformando-se assim no grande puxador de votos para o partido. Então, Tarcísio selaria a eleição de Michelle para senadora pelo Distrito Federal, e a de Flávio à reeleição no Rio.
Sonhar não é proibido por mais que alguns sonhos pareçam impossíveis de se realizar. Mais dia, menos dia, Bolsonaro irá para a prisão domiciliar graças ao seu estado precário de saúde. Dispensa, portanto, a intervenção de Tarcísio junto a Moraes.
O problema de Carlos será resolvido pelo governador Jorginho Mello, de Santa Catarina. A eleição de Michelle no Distrito Federal é pule de dez. E Flávio, se quiser, tem até meados de 2026 para escolher entre ser candidato a presidente ou ao Senado outra vez.
Flávio não dá sinais de que abdicará da posição atual, conquistada em menos de um mês, de o aspirante mais forte da direita para disputar o segundo turno com Lula. Foi abençoado pelo pai para dar prosseguimento ao projeto de poder da família.
Dois dos maiores partidos do Centrão, o PP do senador Ciro Nogueira e o União-Brasil do advogado Antonio Rueda, caminham para não ter candidato oficial a presidente da República, liberando seus filiados para que apoiem quem quiser. Melhor para Lula.
A ser assim, investirão todos os seus recursos de preferência no aumento de suas bancadas na Câmara dos Deputados, no Senado e nas Assembleias Legislativas. Afinal, o futuro presidente da República, seja ele qual for, precisará deles para governar.
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