O comandante Felipe Marques, piloto do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), deixou o hospital, nessa segunda-feira (15/12), após nove meses internado. O policial civil levou um tiro de fuzil na cabeça, durante uma operação na Vila Aliança, no Rio de Janeiro, em 20 de março deste ano. Confira o vídeo:
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O piloto deixou o Hospital São Lucas, em Copacabana, e foi transferido para uma unidade de saúde voltada para reabilitação. Agora, o comandante vai passar por terapia para recuperação locomotora e cognitiva.
Felipe Marques enfrentou uma verdadeira batalha pela vida nos últimos meses. Ele passou por diversas cirurgias, foi acometido por uma série de infecções graves e precisou receber várias transfusões de sangue.
O ataque contra o policial ocorreu durante operação para desarticular uma quadrilha especializada em roubar vans e desmanchar veículos para vender as peças. Felipe estava a bordo de um helicóptero do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que foi alvejado por criminosos.
Felipe, que atuava como copiloto na operação, foi atingido por um disparo de fuzil na cabeça. Antes de perfurar a testa do policial, a bala colidiu com a aeronave e perdeu velocidade, acabando por ficar alojada na cabeça de Felipe. O disparo provocou a destruição de aproximadamente 40% do crânio dele.

Em setembro, ele passou pela última grande cirurgia: uma cranioplastia — cirurgia de reconstrução do crânio.
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Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, na coluna da Mirelle Pinheiro, a esposa de Felipe, Keidna Marques, afirmou desejar que o marido seja tratado no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília.
“Eu quero que o Felipe seja acompanhado no Hospital Sarah, em Brasília. Eu vou pedir ajuda, vou ver quem vai poder me ajudar, eu preciso levar ele para lá. Depois que receber alta do quarto, ele será encaminhado para um hospital de transição, onde começará o trabalho de recuperação. Em seguida, já quero levá-lo para Brasília”, ressaltou a esposa, em entrevista no começo de novembro.
